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Xiaomi Mi Band 6 ou Mi Band 7: qual pulseira inteligente vale a pena comprar?

Por| Editado por Léo Müller | 23 de Agosto de 2022 às 18h24

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Eric Mockaitis
Eric Mockaitis

A Xiaomi Tem um histórico positivo com o público quando o assunto são pulseiras inteligentes. Por isso, grande parte dos usuários que ainda estão na Mi Band 5 ou em modelos concorrentes pode estar em dúvida sobre qual é a melhor atualmente: Xiaomi Mi Band 6 ou Xiaomi Mi Band 7 — que também pode ser chamada de Redmi Smart Band 7. Então, o foco desse comparativo é te ajudar a escolher definitivamente!

É importante destacar que os dispositivos possuem poucos diferenciais entre si, mas que podem fazer a escolha por uma das alternativas de fitness tracker mais populares da atualidade ser ainda mais fácil.

Mas, a atenção aos detalhes é essencial para que essa escolha faça sentido em diferentes âmbitos, seja design, recursos ou preço. Então, confira na matéria quem ganha esse comparativo.

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Duas Mi Bands, um corpo retrocompatível

À primeira vista, a Mi Band 6 e a Mi Band 7 parecem iguais. Porém, olhando mais de perto, vemos que existem diferenças significativas no design dos acessórios, principalmente na área funcional.

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Isso se deve ao fato de a gigante chinesa realizar uma mudança significativa no tamanho da pílula disponível no produto. Apesar disso, o formato padrão não foi alterado, e essa "estabilidade visual" permitiu a continuidade de algo muito interessante.

Sobre isso, a Xiaomi conseguiu manter a retrocompatibilidade das pulseiras, e é algo que o público agradece. Afinal, por mais que o acessório seja barato, há quem tenha problemas com a necessidade constante de comprar outras opções. Mas, nesse caso, dá para usar as que vêm na Mi Band 6 sem problemas.

Os dois modelos entregam ao usuário o carregamento através de conectores magnéticos. Isso quer dizer que não será preciso remover o dispositivo da pulseira para que a recarga seja feita. Ambas também contam com sensores para rastreamento das atividades e leitura dos batimentos cardíacos.

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É importante destacar que a precisão das duas é parecida, com uma pequena vantagem para a Mi Band 7 graças a mudança no processador para uma versão mais recente. Esse novo hardware otimiza a usabilidade da interface, bem como o funcionamento do sensor PPG.

Entretanto, algo que me desagrada nos dois modelos é o tipo de pulseira. Há uma haste de silicone que é tão frágil quanto aparenta, pois, após poucos meses de uso, ela começa a danificar e se arrebenta. Quando isso acontece, a única solução é comprar uma nova.

Tela

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No display, vemos a maior diferença entre as duas gerações de Mi Band. Isso porque a Mi Band 6 tinha 1,56 polegadas de tela contra as 1,62 polegadas presentes na sucessora. Porém, a diferença real está na proporção.

Enquanto o modelo de 2021 possui em seu formato 152 x 486 pixels de aproveitamento frontal, a versão 2022 tem 192 x 490 pixels. Na prática, isso quer dizer que a Mi Band 7 está maior na horizontal e vertical.

Fisicamente, isso é um avanço interessante, mas o layout do sistema simples embutido na pulseira não acompanhou essa mudança com sincronia. Consequentemente, em alguns planos de fundo, parece que a band está desproporcional em largura e altura.

Por outro lado, a visualização das informações está muito melhor, pois o espaço extra permite que os textos sejam distribuídos de maneira mais uniforme na tela. Além disso, as notificações de mensageiros — como WhatsApp e Telegram — podem ser vistas com maior coerência por preencherem mais espaço do visor.

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Recursos

A respeito dos recursos, a Mi Band 6 traz mais de 30 opções de atividades que podem ser realizadas com monitoramento constante, enquanto a Mi Band 7 sobe essa quantidade para 120 modos esportivos.

Com isso, são diversos exercícios a mais que podem ter seus dados registrados corretamente na pulseira inteligente. Assim, as estimativas de resultado em perda de calorias e melhorias no condicionamento físico podem ser melhor aproveitados na versão recente da fitness tracker.

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Algo que me incomodou na Band 7 foi a necessidade de entrar em um submenu para ver outras funções que são importantes para mim, como é o caso do recurso de ciclo menstrual. Na Band 6, no entanto, essa opção está mais acessível por estar na área principal de funcionalidades do acessório.

Por serem vinculadas ao mesmo aplicativo — Zepp Life ou Mi Fitness —, o registro das informações é o mesmo. De resto, os recursos presentes nas duas Mi Bands estão em posições parecidas e com o funcionamento equivalente. Um exemplo disso é a função de desativar as notificações quando o usuário está dormindo.

Mas, é importante destacar uma grande novidade da Mi Band 7 que é o modo “Tela sempre ativa” — Always on display. Esse recurso é interessante para quem precisa estar sempre olhando a hora, mas a agradabilidade do layout dependerá da watchface escolhida.

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Bateria

A bateria da Mi Band 6 é de 125 mAh, enquanto a Band 7 recebeu um salto para 180 mAh. Nos dois modelos, a fabricante chinesa promete até 14 dias de autonomia, mas sem especificar em que tipo de uso esse tempo estimado é cumprido.

Porém, como relatou o analista Diego Sousa, o produto conseguiu esgotar a sua energia em apenas 7 dias ao manter o brilho do display no máximo e todos os recursos ativos. Já a versão mais recente realmente conseguiu melhorar nesse quesito, mas só um pouco, já que subiu a autonomia para 9 dias.

Ambas possuem carregamento magnético e demoram quase o mesmo tempo para recarregarem — por volta de 1 hora e 30 minutos.

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Xiaomi Mi Band 6 ou Mi Band 7: qual modelo comprar?

Apesar de a resposta ser óbvia, a Mi Band 7 realmente faz mais sentido no momento atual do que a sua antecessora. Isso porque a pulseira inteligente recebeu melhorias bem-vindas no tamanho do seu display.

O aproveitamento frontal que já estava agradável na Mi Band 6 “recebeu a cereja do bolo” em sua sucessora com o alargamento dela. Mesmo que eu ainda considere essa decisão estética desproporcional ao layout do sistema embutido nela, faz sentido em outras aplicações.

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Como é o caso das notificações, que agora possuem mais espaço para serem lidas sem a necessidade de algum texto ficar desconexo da informação real presente na mensagem. E para quem se exercita, as novas opções de atividades ajudam a melhorar a experiência de uso.

Além disso, o preço da Mi Band 7 é muito próximo ao da Mi Band 6. Então, faz mais sentido pular direto para o modelo recente que custa R$ 250 do que insistir na antecessora que traz menos funcionalidades e um processamento inferior ao preço irrisoriamente mais baixo.