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Hands-On | Volkswagen deixa trecho final divertido com bike e scooter elétricas

Por| 20 de Novembro de 2019 às 10h11

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech
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O lançamento do Golf GTE não marca apenas a entrada da Volkswagen no mercado de carros eletrificados, mas também redefine a maneira como a empresa atuará no mercado daqui para frente. A meta é ousada: serão seis carros elétricos e híbridos até 2023. Isso, no entanto, não ficará restrito apenas aos automóveis, caminhões e ônibus: a montadora alemã quer mais e já criou alternativas de mobilidade com emissão zero de poluentes.

Durante evento realizado no Guarujá/SP, a Volkswagen apresentou suas soluções para a chamada "last mile run", ou seja, opções de veículos para o trecho final de viagens urbanas. A princípio, são dois produtos: uma bicicleta e um patinete elétricos. O Canaltech teve a chance de provar ambos durante o evento e vai contar a experiência para vocês agora.

Bike nervosa e confortável

Com desenho de estilo “mountain bike”, a bicicleta elétrica da Volkswagen tem motor elétrico de 350W e atinge velocidade máxima de 25 km/h quando está no modo elétrico, com autonomia de 30 km, que vai ao encontro daquilo que a Volks espera como complemento ao Golf GTE, uma vez que o hatch médio híbrido da fabricante é capaz de rodar até 50 quilômetros com apenas uma carga.

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"A ideia de ter a bicicleta e o patinete nessa linha de mobilidade da Volkswagen é dar aos nossos clientes a chance de ter uma experiência única e limpa para se locomover nos centros urbanos. Você vai com o seu Golf GTE até um determinado ponto, o estaciona, e de lá usa a sua bicicleta ou patinete elétrico", comentou Fabiano Severo, gerente de imprensa para produtos da montadora, em entrevista coletiva.

Percorremos um trajeto de mais ou menos 20 quilômetros com a bicicleta, em terrenos bem parecidos com as calçadas de São Paulo. O que deu para notar é que a bike tem um "torque" imediato, muito superior a modelos como os da Yellow ou Grin. Isso sem falar no excelente amortecimento proporcionado pela suspensão a ar, o que confere bom conforto no trajeto.

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Antes de iniciar a pedalada, é possível selecionar a marcha, tal qual qualquer outra bicicleta. Isso possibilita que o usuário tenha mais ou menos peso durante a condução da bike. Ao começar a pedalada, logo dá para sentir os motores desenvolvidos pela Volkswagen agirem, dando mais velocidade muito rapidamente. Como citamos acima, o limite no modo elétrico é de 25km/h, mas todo o cuidado é pouco. Para te acalmar - e não para encorajar - os freios são excelentes e muito precisos.

O problema fica no preço: para ter todo o conforto e desempenho dessa bicicleta, você terá de desembolsar módicos R$ 11.500. A questão é: o produto é excelente, mas o preço pode fazer qualquer um repensar se vale a pena ou não investir nesta bicicleta.

O patinete parece mais viável

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O patinete também tem motor elétrico de 350W, mas com autonomia de 20 quilômetros. A velocidade máxima também é de 25 km/h e sua capacidade de peso é de 100 kg. Dobrável e podendo ser carregado em qualquer tomada, o patinete parece ser uma solução mais viável, pois, além de ser mais compacto, custa bem menos do que a bike: R$ 3.399.

A sensação de ganho de velocidade é ainda mais imediata do que a bicicleta, mesmo que, no patinete, nós tenhamos que dar aquele empurrãozinho inicial para rodar. O freio a disco funciona muitíssimo bem, entrando em ação ao menor toque, o que dá uma boa sensação de segurança.

Por mais que pareça mais "parrudo" do que modelos que estamos acostumados a ver nas ruas, o patinete elétrico da Volkswagen é bem leve e fácil de ser guiado, com boa estabilidade e amortecimento em terrenos mais complicados, não dando a impressão de que vai desmoronar na primeira protuberância que aparece.

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No caso do patinete, por menor que seja a sua autonomia, façamos o seguinte exercício: um trajeto da sua casa até o metrô, depois, do metrô ao trabalho. Mesmo que faça o trajeto contrário e use o veículo dentro das estações, os 20 quilômetros parecem ser mais que suficientes para uso diário. Isso sem falar que ele pode ser carregado no seu escritório ou qualquer outro local de trabalho.

Vale a pena?

Evidente que o tempo de teste não foi suficiente para dar maiores detalhes de como é ter um produto desses no dia a dia, mas é notória a qualidade tanto da bicicleta quanto do patinete, que elevam o patamar deste tipo de alternativa de mobilidade. Subir o sarrafo, porém, tem o seu preço.

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Mas, respondendo à pergunta, dá para dizer que ter qualquer uma dessas opções, somado ao Golf GTE, vale sim a pena. Os custos com locomoção certamente diminuirão e a melhora no conforto e eficiência em sua aventura diária pela cidade com certeza aumentarão.

O Canaltech viajou para o Guarujá a convite da Volkswagen.