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É melhor comprar um celular gamer ou um "top de linha comum"?

Por| Editado por Léo Müller | 15 de Julho de 2022 às 17h26

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Rafael Damini / Canaltech
Rafael Damini / Canaltech
ROG Phone 6 Pro

Os celulares flagships das principais fabricantes do mercado estão cada vez mais potentes em termos de desempenho do chipset, e muitos aguentam bastante o tranco na hora de executar jogos mais pesados.

E, com tantas opções de celular premium no mercado, você já pode ter se encontrado com uma dúvida cruel: é melhor comprar um top de linha “comum” — que oferece um excelente desempenho — ou optar por ou um smartphone gamer, que tem mais recursos voltados para a execução de jogos?

Afinal, quais vantagens cada um deles pode te entregar, na prática? Nesta análise, levanto os principais pontos diferenciais entre um tipo de smartphone e outro, a fim de te ajudar nessa escolha. Confira:

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Qual o hardware utilizado em um smartphone gamer?

Normalmente, o hardware utilizado em um smartphone gamer é, basicamente, o mesmo que é visto em um celular topo de linha “comum”, com exceção apenas de um pouco mais de memória RAM em alguns casos.

Os modelos mais avançados, por exemplo, contam com Snapdragon 888, Snapdragon 8 Gen 1 ou Snapdragon 8 Plus Gen 1. Em resumo, é o chipset mais avançado do ano atual e quase sempre da Qualcomm.

Até aí, nada diferente do que já é visto em celulares topo de linha — como Galaxy S22 Ultra ou Motorola Edge 30 Pro. No entanto, os modelos gamer, geralmente, trazem uma memória RAM bem maior.

Enquanto os flagships comuns ficam ali em uma média de 12 GB, os celulares dedicados para jogos partem de 8 GB — como no Red Magic 7 Pro — e podem chegar a exorbitantes 18 GB, como é o caso do novo ROG Phone 6 Pro ou do ROG Phone 5 Ultimate, da ASUS.

Apesar de serem modelos mais voltados para jogos, eles não deixam de lado um conjunto de câmeras razoavelmente bom — afinal, a intenção não é precisar ter dois celulares, sendo um dedicado apenas para jogos.

O Black Shark 5 Pro, por exemplo, chega com uma combinação tripla na traseira com um sensor principal de 108 MP, ao passo que a maioria dos concorrentes chegam com lentes principais de 50 ou 64 MP — algo que “dá para o gasto”. Mesmo assim, seus conjuntos ainda deixam um pouco a desejar se comparados com modelos “normais”.

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A bateria também precisa ser “parruda”, para aguentar longas horas de jogo. Os modelos gamer chegam com um tanque que varia de 4.500 mAh ou até 6.000 mAh — como os dois telefones da Asus já citados aqui. Mas, mais uma vez, ainda ficam um pouco atrás de aparelhos “não-gamer”, que possuem um software com melhor gerenciamento de energia.

Quais são os principais diferenciais de um smartphone gamer para um topo de linha “comum”?

Se o conjunto de hardware utilizado em um celular gamer é basicamente o mesmo que já é usado em modelos “comuns”, qual o diferencial de um celular dedicado para “joguinhos”? Apesar de o processador, GPU e bateria serem bem parecidos — ou iguais — o funcionamento é bem diferente na prática.

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E isso vai muito além de uma iluminação RGB — algo que é “obrigatório” em qualquer dispositivo gamer. Na verdade, um dos componentes mais importantes é o cooler, ou seja, o sistema de resfriamento dos aparelhos.

Resfriamento, gatilhos e mais

Modelos de topos de linha “comuns” às vezes esquentam bastante até mesmo em tarefas comuns, como tirar fotos. Não que isso seja um problema, afinal eles são desenvolvidos para lidar com isso.

Mas esse não é um comportamento esperado em um celular gamer, que é comprado justamente para funcionar por horas ininterruptas com a execução de jogos bem pesados.

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Dessa forma, os smartphones dedicados para jogos contam com sistemas de resfriamento mais avançados, com "ventoinhas" que ajudam a dissipar o calor interno e manter o dispositivo e seu hardware em uma temperatura ideal.

Também é válido mencionar a importância dos gatilhos físicos, presentes na maioria dos celulares gamer, na experiência de jogo. Eles permitem acionar comandos nas partidas ao pressionar teclas capacitivas nas laterais dos dispositivos, como se fossem os botões superiores em controles de consoles.

Por fim, a presença de um software dedicado para o gerenciamento do hardware ajuda a garantir um desempenho melhor. Nos modelos gamer, o sistema geralmente oferece recursos para configurar o resfriamento, melhorar o desempenho da placa gráfica e processador, entre outros.

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Flagships comuns até contam com modos “game” que oferecem alguns controles extras, mas nada que chegue perto das configurações feitas em uma interface genuinamente gamer.

Os recursos justificam a compra de um smartphone gamer?

Se você realmente procura um celular para jogar, o smartphone gamer irá te atender de forma mais completa. Por mais que um topo de linha “comum” também ofereça um hardware potente, os recursos extras — como o cooler e os gatilhos dedicados — tornam não só a experiência gamer, como a performance do aparelho melhor.

Isso, é claro, é mais indicado para quem passa horas e horas por dia jogando. Se você é um player mais ocasional e joga apenas algumas partidas por dia, não vale a pena o investimento.

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Nesses casos, um flagship normal será a melhor escolha, já que oferece não só um visual mais amigável para o dia-a-dia, como outras combinações de hardware que atendem de forma mais ampla no cotidiano.7

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Celulares destinados ao público que é apaixonado por jogos são, principalmente, dispositivos focados em entregar bom desempenho nos games. Além disso, contam com acessórios praticamente exclusivos à categoria. Entenda as diferenças significativas entre esse tipo de aparelho e um modelo “comum”? Assista ao vídeo SMARTPHONES GAMER FAZEM SENTIDO OU É SÓ RGB? e se inscreva no Canaltech no YouTube.

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