Comparativo Redmi Band vs Redmi Band 2 | Houve evolução?
Por Jucyber • Editado por Léo Müller |

Depois de dois anos, a Xiaomi atualizou a sua linha de pulseiras inteligentes básicas. Com isso, a Redmi Band — também chamada de Mi Band 4C — recebeu um upgrade para a Redmi Band 2. Então, comparemos os modelos para saber se a evolução está agradável.
A diferença de idade entre os produtos traz diversas atualizações na parte visual e também do sistema. Com isso, é comum que muitos usuários que mantém a smartband mais antiga se questionem se realmente vale a pena ou não mudar para a nova geração.
Então, será que a Redmi Band 2 evoluiu ao ponto de garantir que a troca faz sentido? Confira a resposta no comparativo.
Design e construção
Quando os primeiros rumores sobre a Mi Band 4C surgiram, esperava-se que ela fosse uma referência visual para a Mi Band 5 ou 6, mas isso não aconteceu. No ponto de vista de discrição das smartbands mais populares, foi bom as especulações não se confirmarem, mas ruim pela falta de upgrades reais no design da pulseira inteligente de alta popularidade até a atualidade.
A cápsula é retangular, mas tem um pouco mais de um dedo de espessura. Mesmo com o ganho no aproveitamento frontal, ainda não era o visual mais atrativo. Uma vantagem da Redmi Band é a possibilidade de recarregá-la sem o auxílio de cabos, pois há nela uma conexão USB “macho” para introduzir em qualquer entrada “fêmea”.
Na Redmi Band 2, no entanto, vemos a volta da dependência do cabo magnético para recarga. Além disso, o formato retangular está um pouco mais largo, e isso afetou positivamente o tamanho da tela.
Os sensores do verso são parecidos fisicamente, mas, felizmente, a fabricante chinesa atualizou o hardware para garantir ainda mais precisão no uso diário.
Tela
A tela da Redmi Band é muito simples, pois o painel é TFT de 1,08 polegada, e isso proporciona uma experiência inferior para a visibilidade de conteúdos. A iluminação é mais baixa, prejudicando a visualização dos dados sob a luz do sol.
Outro elemento que me desagrada é a fidelidade das cores, pois os ícones coloridos estão em tons mais claros, e não é de maneira proposital. Além disso, o “vidro” do display parece mais um plástico de tão simplório.
Já na Redmi Band 2, vemos um upgrade bem-vindo para a tela, que agora conta com painel OLED de 1,47 polegadas. Como vantagem, dá para alcançar níveis mais profundos de preto e uma melhoria atrativa na saturação.
O brilho também chama a atenção, e, mesmo em 50%, é possível visualizar todas as informações presentes no display com clareza, mesmo sob a luz do sol. Em complemento, o material utilizado é de maior qualidade e resistência.
Recursos
A Mi Band 4C tem apenas 5 monitoramentos de exercícios, enquanto a Redmi Band 2 traz mais de 30 opções. Só por esse recurso, vemos a nítida evolução entre gerações, pois existem mais funcionalidades focadas em atividades físicas no aparelho mais recente.
Elas possuem resistência à água com possibilidade de uso em profundidade na água doce, sendo 5 metros para o modelo de 2020 e 50 metros para a versão lançada no fim de 2022. Ambas têm conectividade Bluetooth e compatibilidade com o aplicativo Mi Fitness.
É importante destacar que as duas trazem leitor de frequência cardíaca, oxigênio no sangue, entre outras funções. Porém, ambas têm um ponto negativo, na minha opinião: a ausência do modo ‘Always on display” ou “Tela sempre ligada”.
A versão da Redmi Band que eu comprei era a chinesa. Logo, para conseguir usar com um pouco de entendimento, foi necessário alterar o idioma do meu celular para o inglês, pois a sincronização fazia a pulseira ficar na mesma linguagem.
Esse problema, felizmente, eu não encontrei ao testar a Redmi Band 2, pois ela já estava em sua versão global. Com isso, a presença do português europeu — apesar de não ser ideal — evitou que qualquer alteração nas configurações do smartphone fosse realizada.
Bateria
A bateria da Redmi Band tem apenas 130 mAh, mas consegue ter uma autonomia equivalente à Redmi Band 2, que possui 210 mAh. Ambas proporcionam 14 dias de uso contínuo, considerando que todos os recursos estão ligados.
Porém, o equilíbrio na quantidade de dias para utilizar as smartbands não surpreende. Afinal, o modelo mais antigo tem menos funcionalidade e uma tela inferior. Com isso, o gasto de bateria é reduzido.
Algo que me incomoda bastante na Redmi Band é que, atualmente, a recarga da cápsula não alcança mais a sua capacidade total, parando em 99%. Provavelmente, isso é causado pelo desgaste do tempo, mas não deixa de ser um ponto negativo.
Redmi Band ou Redmi Band 2: vale a pena trocar de pulseira inteligente?
A Redmi Band foi uma pulseira inteligente diferenciada para o período em que foi anunciada, pois fugiu do óbvio. Porém, a sua era de popularidade já passou, e nem mesmo no site oficial no Brasil dá para encontrar a smartband.
Então, o melhor é fazer o upgrade para a Redmi Band 2, ou comprar diretamente essa versão. A renovação no design realmente chama a atenção de quem está de olho em acessórios com telas maiores.
E por falar no display, a presença do painel OLED garante ainda mais melhorias na visibilidade dos conteúdos. Pode parecer algo irrelevante para quem se acostumou a tela AMOLED, mas faz muito sentido para quem utiliza continuamente.
Os recursos para atividades físicas são mais versáteis, os sensores têm maior precisão e a tradução para o português ajuda quem não tem domínio do mandarim ou inglês. Além disso, o preço próximo de R$ 150 é coerente com o que o produto entrega.