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CEO da Nvidia ganhou R$ 64 bilhões em apenas um dia

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Jensen Huang, CEO e co-fundador da empresa de semicondutores Nvidia, aumentou sua fortuna em US$ 11,2 milhões (cerca de R$ 64 bilhões em conversão direta) em apenas um dia. O fato ocorreu na última quarta-feira (30), e se destaca por ser o maior ganho dele no curto período.

As ações da Nvidia cresceram 13%, e acumularam um ganho de 136% apenas neste ano, atingindo um valor histórico de US$ 329 bilhões (~R$ 1,89 trilhão).

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A marca anterior foi alcançada ainda neste ano, no dia 22 de fevereiro. Na época, ele acrescentou US$ 9,6 bilhões (~R$ 55 bilhões) para a sua conta após as ações da Nvidia terem disparado.

Huang ainda aumentou seu patrimônio líquido total para US$ 102,8 bilhões (~R$ 589,3 bilhões), superando a marca de US$ 100 bilhões (~R$ 573 bilhões) em uma semana pela primeira vez. 

Atualmente, Huang é a 14º pessoa mais rica do mundo. Ele fica logo atrás de Michael Dell, presidente e fundador da empresa de eletrônicos Dell.

Nvidia é centro de investigação

A Nvidia, que detém cerca de 80% da produção de GPUs do planeta e 98% na área de data center, tem se aproveitado de expectativas positivas dos investidores por conta da demanda por soluções de inteligência artificial (IA).

No entanto, essa dominância de mercado também trouxe problemas para a empresa. Na semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) iniciou uma investigação relacionada à suposta influência excessiva da Nvidia sobre a economia mundial.

A investigação quer saber se a Nvidia usou a vasta presença no mercado para impedir a entrada de concorrentes. Para isso, o DOJ entrou em contato com empresas como a AMD, entre outras rivais.

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Além disso, verifica-se também a integração entre software e hardware em componentes da empresa, já que o mercado de IA opera sobre uma plataforma fundamental chamada de CUDA — que, por sua vez, funciona exclusivamente em plataformas da Nvidia e tem travas de software para impedir o uso com concorrentes.

Jonathan Ross, CEO da startup de IA Groq, apontou que a Nvidia já usou sua influência para fins mal-intencionados.

“Muitas pessoas com quem nos reunimos falam que, se representantes da Nvidia soubessem da reunião, teriam proibido. [Eles diriam] ‘poxa que peninha, vocês também estão comprando de outros, então seus pedidos vão demorar um ano ou mais’”.

O DOJ também procura por indícios em relação à cobrança extra por equipamentos de data center caso clientes tenham comprado GPUs de marcas rivais como a AMD e a Intel.

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Fonte: DigitalTrends, Correio