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Agora é o pior momento para comprar um iPhone?

Por| Editado por Léo Müller | 01 de Setembro de 2022 às 14h16

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Ivo Meneghel Jr/ Canaltech
Ivo Meneghel Jr/ Canaltech
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A data de anúncio da nova série de celulares da Apple já está confirmada: 7 de setembro. E com o iPhone 14 batendo à nossa porta, este pode não ser o melhor momento para comprar um dos modelos atualmente nas prateleiras. Isso inclui iPhone 11, iPhone 12, e até mesmo os recentes iPhone 13 e iPhone SE 2022.

E o problema não é apenas uma questão de celulares próximos de ficarem defasados. Isso não é bem verdade com smartphones topo de linha, que entregam excelente experiência por muito mais que dois anos.

Eu vou explicar a seguir, uma por uma, as várias questões pelas quais comprar um iPhone agora não é uma boa ideia.

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Nova linha à vista

Claro que o fato de novos iPhone estarem prestes a chegar é um dos motivos. Mas não pelo fato de os antecessores passarem a ser considerados defasados, e sim porque vai haver uma desvalorização natural dos aparelhos hoje disponíveis.

Quase sempre que a Apple lança uma nova linha, ela também anuncia queda no preço dos modelos que seguirão em produção. Se você comprar um iPhone 13 agora, por exemplo, corre o risco de ficar com um celular desvalorizado duas vezes em poucos dias.

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Isso afeta o valor de revenda, também. Basicamente, o que estou querendo dizer é que, se você aguardar apenas alguns dias, vai economizar alguns trocados, além de pagar um preço mais próximo daquele que terá quando for passar o aparelho para a frente.

Ou seja, mesmo que as gerações anteriores ainda entreguem excelente experiência mesmo dois ou até três anos depois do lançamento, não é o momento de investir nelas. É melhor esperar o anúncio dos novos e a queda de preço no Brasil ser oficializada, o que normalmente acontece até novembro.

Preços inflacionados

Há outro fator que eu considero até mais importante na equação. Não é só que os iPhone disponíveis hoje vão ficar mais baratos em breve: eles estão mais caros hoje do que há poucas semanas.

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Eu fiz uma pesquisa no comparador de preços Zoom para confirmar esta afirmação. Apesar de um ou outro modelo não ter variado tanto ou até estar mais em conta hoje do que no início de agosto, a maior parte teve um aumento considerável recentemente.

O Novo iPhone de 64 GB chegou a custar cerca de R$ 2.800 no começo de agosto. Na metade do mês, começou a aumentar e chegou a custar R$ 3.300. É uma variação que, aliada ao fato de ter uma desvalorização à vista, faz com que o investimento seja má ideia hoje.

Isso vale para quase todos os modelos. O iPhone 12 de 128 GB passou de cerca de R$ 4.300 no início de agosto para a faixa dos R$ 4.600 em setembro. A versão de 64 GB foi de R$ 3.700 para R$ 4.300 atualmente.

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A geração de 2021 também teve algumas variações. O iPhone 13 Pro estava estabilizado na casa dos R$ 4.500, chegou a baixar para R$ 4.300 e agora está na faixa de R$ 4.800.

Apenas o iPhone 13 "normal" e o Pro Max ficaram mais ou menos no mesmo patamar. O primeiro até chegou a ter oferta no final de agosto, quando caiu para cerca de R$ 3.700, e agora está na casa dos R$ 4.800, até mais em conta que no final de julho.

O iPhone 13 Pro Max, por sua vez, não costuma baixar de R$ 6.800, e quase sempre está perto dos R$ 7.000. Todos os preços são do varejo online.

Novos recursos?

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O último ponto, que eu considero até menos importante e vou explicar o porquê, é a possibilidade de aparecerem novos recursos. É verdade que, tirando o iPhone 11, todos os modelos à venda atualmente já são compatíveis com o 5G.

Mas a gente não tem como prever o que a Apple vai oferecer de novidade na nova geração. Claro que há alguns rumores, que não empolgam muito. Mas sempre pode aparecer alguma surpresa — sempre há esperança, né?

A maior possibilidade de novidades está nas câmeras. Há rumores de que a Apple finalmente liberará a opção de gravar vídeos na resolução 8K. Também há expectativa de melhoria nas câmeras ultrawide.

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No geral, as mudanças devem ser pequenos detalhes. E aí vai de você entender se é algo que valha a pena partir para a geração mais recente ou se um dos mais antigos já atende o seu tipo de uso.

E geralmente os recursos mais aproveitáveis são liberados para gerações mais antigas com uma atualização do iOS. Por isso, eu considero este o ponto menos importante para não valer a pena comprar um iPhone agora.

Pior momento para comprar iPhone

Levando em conta que a nova geração de celulares da Apple está perto de ser anunciada, agora não é a hora de comprar um novo iPhone. Além da possibilidade de algum novo recurso chamar a sua atenção, existe a questão do preço, que está em alta e deve baixar em breve.

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Houve uma queda de preços no mês de agosto, mas tão logo a Maçã confirmou o evento para 7 de setembro, a maior parte dos modelos disparou. Há alguns poucos casos de aparelhos que já tinham pouca variação e que estão até um pouco mais em conta agora, mas são exceção, não regra.

A dica vale para todos os anos. Sempre que a Apple confirma o evento dos seus novos celulares, torna-se desvantajoso comprar um novo telefone da empresa. Isso acontece, geralmente, entre meados de agosto e pode ir até o final de setembro.