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Tecnologia transforma lixo em material para impressão 3D

Por| 25 de Julho de 2014 às 12h20

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Tecnologia transforma lixo em material para impressão 3D
Tecnologia transforma lixo em material para impressão 3D

A impressão 3D vem mudando conceitos e quebrando tabus. Agora, uma invenção de um estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) chamado Sidhant Pai é capaz de reciclar lixo e transformar plástico em material sustentável para impressoras 3D. Saiu na Exame.

Enquanto o jovem procurava por soluções e alternativas de reciclagem de sucata de baixo custo, seu pai começava a se interessar pela recente tecnologia de impressão 3D. Ao perceber que a matéria-prima usada neste tipo de impressão era formada por filamentos de plástico, Pai decidiu unir o útil ao agradável e criou um novo modelo de reciclagem de sucata. Assim surgiu a Protoprint, projeto especializado em criar materiais sustentáveis para impressão 3D.

A ideia foi tomando forma e chegou inclusive a ajudar os catadores de lixo a ganharem mais dinheiro. Sidhant fez uma parceria com a cooperativa SWaCH, que emprega estes catadores, a fim de coletar mais garrafas de plástico de vários produtos (como shampoos, detergentes e medicamentos) depositadas nos aterros norte-americanos para serem usadas como matéria-prima na fabricação de novos objetos 3D.

O processo todo ocorre no laboratório da Protoprint, que está situado próximo ao lixão. Os catadores coletam as garrafas, que são lavadas e fragmentadas em uma máquina especializada. Depois disso, o plástico é todo derretido e enrolado em bobinas de filamento específicas para a produção de objetos em uma impressora 3D.

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O protótipo já está em fase final e próximo do lançamento oficial. O grupo de Sidhant deve começar a produção ainda este ano, vendendo o quilo do filamento reciclado por 13,50 dólares (o filamento vendido normalmente custa 30 dólares).

De maneira indireta, o grupo auxilia também a dura vida dos catadores de lixo e os incentiva a ganhar mais dinheiro fazendo menos esforço. A iniciativa da Protoprint pretende pagar até 20 vezes mais pela mesma quantidade de plástico que um catador recolhe de maneira convencional em um lixão.