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5G derrapa no Brasil e deve ter inauguração adiada em várias capitais

Por| Editado por Wallace Moté | 12 de Maio de 2022 às 15h54

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Marlon Trottmann/EyeEm/Getty Images
Marlon Trottmann/EyeEm/Getty Images

O prazo inicial definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o início da operação do 5G standalone no Brasil não deverá ser cumprido em diversos locais do país. Por conta de dificuldades enfrentadas para instalação de infraestruturas, 17 capitais nacionais não estão em condições de colocar a tecnologia para funcionar antes de julho.

O edital para o leilão do 5G realizado no ano passado definiu algumas regras que precisam ser cumpridas pelas companhias que arremataram lotes. A documentação prevê que cada empresa coloque pelo menos uma antena para cada 100 mil habitantes nas capitais, algo que não deverá ser realizado a tempo.

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Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas operadoras é a limitação imposta pelos municípios em relação a quantidade de antenas que podem ser instaladas em uma determinada área. Como as ondas do 5G são mais curtas, estima-se que dez vezes mais pontos de emissão serão necessários.

Entretanto, um maior número de antenas não deve causar grandes alterações na paisagem urbana, já que cada estrutura tem dimensões bem menores que as utilizadas atualmente. Das 27 capitais nacionais, apenas nove já possuem legislações que preveem instalações em áreas como postes de iluminação e prédios.

O Ministério das Comunicações apontou ao O Globo que trabalha junto às prefeituras para agilizar o processo de modernização das leis locais, mas ainda há um longo caminho pela frente. É provável que o prazo inicial seja alterado em dois meses — portanto, até o mês de setembro.

5G DSS está disponível em 60 cidades

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Usuários mais atentos de dispositivos que já possuem suporte ao 5G podem ter reparado que a barra superior do display indica a utilização da tecnologia, especialmente em áreas centrais.

Entretanto, esta sinalização diz respeito apenas ao chamado 5G DSS, aquele que utiliza infraestrutura do 4G em uma combinação de frequências que deixa a velocidade mais rápida —, nada próximo das capacidades máximas do 5G standalone, ou seja, “puro”.

De acordo com informações da Anatel, 60 cidades brasileiras disponibilizam o 5G DSS, que está acessível para aproximadamente 1,7 milhão de cidadãos. Após o início da instalação do 5G standalone nas capitais, o projeto de expansão das redes prevê que todos os municípios serão contemplados com a tecnologia até 2029.

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Fonte: O Globo