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Review Galaxy M22 | O 'barato' da Samsung com muita bateria

Por| Editado por Léo Müller | 13 de Janeiro de 2022 às 09h35

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Review Galaxy M22 | O 'barato' da Samsung com muita bateria
Review Galaxy M22 | O 'barato' da Samsung com muita bateria

O Galaxy M22 tem muitas semelhanças com seu contraparte da linha Galaxy A, incluindo o visual, hardware, memória, bateria, tela e até tamanho dos sensores de câmera. Será que o modelo exclusivo de canais online tem alguma vantagem?

Eu testei o celular da Samsung e digo que tem, sim. Apesar de não estar com preço mais vantajoso que seu irmão Galaxy A22, o M22 tem algo a mais para oferecer: a duração da bateria. Além disso, seu preço não está tão mais alto assim.

Veja abaixo todos os detalhes do Galaxy M22 e o que eu achei do aparelho. Assim, você fica sabendo se ele vale a pena para o seu uso, já que eu separo a análise para falar de tela, desempenho, câmeras, sistema de som, bateria e até listo os concorrentes diretos.

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Galaxy M22: encontre o melhor preço

Design e Construção

O visual do Galaxy M22 é bastante próximo ao do seu irmão Galaxy A22. O módulo de câmeras é o mesmo quadrado com quatro furos, que lembra um dos lados de um dado. O flash fica logo abaixo, alinhado às câmeras da esquerda. Na frente, ambos contam com um recorte em U para a câmera frontal, e tela com poucas bordas.

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No entanto, o Galaxy M22 tem dimensões um pouco maiores, com 0,6 mm a mais tanto de altura quanto de largura. O peso dos dois modelos é o mesmo, assim como o acabamento traseiro e lateral em plástico.

  • Dimensões: 159,9 x 74 x 8,4 mm
  • Peso: 186 gramas

O que muda no modelo objeto desta análise é a textura da tampa traseira. Em vez de ser lisa, existe uma rugosidade leve, que é boa para evitar que as marcas de dedo se acumulem na área. Além disso, o celular da Samsung oferece boa pegada e não escorrega muito das mãos.

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O Galaxy M22 tem leitor de impressão digital na lateral, junto ao botão de energia. Na parte inferior, ele tem um conector USB-C e outro para fone de ouvido. E você pode encontrar em três opções de cores: azul, branco ou preto.

Tela

  • Tamanho: 6,4 polegadas, 98,9 cm² de área, ~83,6% de ocupação;
  • Tecnologia do painel: Super AMOLED;
  • Resolução e proporção: HD (720 x 1600 pixels), 20:9;
  • Densidade aproximada: 274 pixels por polegada;
  • Extras: 90 Hz.

A tela do Galaxy M22 é a mesma do Galaxy A22, com resolução HD, taxa de atualização de 90 Hz e painel Super AMOLED. Ou seja, apesar da densidade de pixels não ser tão boa quanto em alguns concorrentes, ao menos o dispositivo tem bom contraste e cores vivas.

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A qualidade está dentro do que você pode esperar por um aparelho projetado para ter baixo custo. E, ainda assim, consegue entregar imagem melhor que muitos modelos intermediários de outras marcas, já que possui a vantagem da tecnologia mais recente no painel.

Em resumo, é um bom display, com cores mais vivas e excelente contraste. Além disso, o brilho pode chegar a nível alto o bastante para usar confortavelmente tanto embaixo da luz do sol quanto em ambientes escuros.

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Configuração e Desempenho

  • Sistema operacional: Android 11 sob a One UI Core 3.1;
  • Plataforma: MediaTek Helio G80 (12 nm);
  • Processador: Octa-core (2x 2,0 GHz Cortex A75 + 6x 1,8 GHz Cortex-A55);
  • GPU: Mali-G52 MC2;
  • RAM e armazenamento: 4/128 GB.

Assim como seu equivalente na linha Galaxy A, o Galaxy M22 tem plataforma com potência mediana, quase na categoria de entrada atualmente. O dispositivo traz o mesmo Helio G80 que podemos encontrar nos Galaxy A22, A32 e M32.

Isso nos levaria a pensar que o desempenho é semelhante, com algumas diferenças para a quantidade de memória RAM e a versão do sistema em cada modelo, certo? Bom, não foi o que eu reparei. O M22 parece um pouco mais “engasgado” que o Galaxy A22, que eu mesmo testei há pouco tempo.

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Senti um pouco de demora nas respostas de alguns comandos, como ao abrir aplicativos ou ao tirar fotos. Além disso, ele não abre os apps com a mesma velocidade de sua contraparte.

Não chega a ser ruim, e quem tem um celular mais antigo talvez até ache ele bastante rápido, mas é bom ter em mente que um Galaxy A22 pode ser uma escolha melhor. Ao menos no quesito desempenho.

O celular rodou legal os jogos que eu testei, o que inclui Asphalt 9, COD Mobile, PUBG Mobile e Shadow Fight. Porém, é bom notar que os desenvolvedores já programam os games para configurações que não forcem demais o aparelho em que são instalados. Em qualidade máxima, o Galaxy M22 sofre bastante em todos esses títulos.

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Para quem gosta de números de benchmark, uma má notícia. Apesar de a minha experiência ter sido um pouco inferior no Galaxy M22, ele obteve resultados praticamente idênticos, com 686 pontos no Wild Life Unlimited e 172 pontos na versão Extreme (contra 685 e 173, respectivamente, no A22).

Interface e sistema

O modelo da linha Galaxy M traz a One UI Core, uma versão um pouco mais leve do que a interface, digamos, normal da Samsung. O que torna um pouco mais estranho o fato de o dispositivo ter se comportado com mais engasgos do que o Galaxy A22.

E ambos carregam a mesma versão, a 3.1, com o Android 11. A Samsung deve atualizar o Galaxy M22 ao menos uma vez em relação à versão do Android, talvez duas. E deve soltar updates de segurança por três anos, com novos firmwares a cada três meses.

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Câmeras

  • Principal: 48 MP, abertura f/2.0, foco PDAF, estabilização óptica;
  • Ultra wide: 8 MP, abertura f/2.2, campo de visão de 123˚;
  • Macro: 2 MP, abertura f/2.4;
  • Profundidade: 2 MP, abertura f/2.4;
  • Selfies: 13 MP, abertura f/2.2;
  • Vídeos: 1080p a até 30 fps (principal e frontal).

As câmeras do Galaxy M22 são praticamente as mesmas do A22. Muda a abertura da lente principal, que é menor no modelo da linha Galaxy M. E isso faz bastante diferença no resultado final, que ficam mais escuro e, curiosamente, com as cores menos vívidas.

A experiência geral com a câmera não é das melhores. As fotos até podem ficar boas — se você tiver bastante paciência —, e o nível de nitidez e de detalhes está bastante acima de modelos da mesma faixa de preço.

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A câmera ultra-wide deixa as cores ainda mais apagadas que a principal, além de apresentar distorções perceptíveis nas bordas. Já a macro deixa bastante a desejar, especialmente em relação ao foco. Há casos em que a principal tira fotos quase macro melhores que a câmera dedicada a isso.

As selfies, por sua vez, são razoáveis. Mas têm o mesmo problema de todo o restante do conjunto: ambientes com pouca luz geram fotos cheias de ruídos.

O Galaxy M22 dá para o gasto no caso de você querer câmera apenas para documentar algo mais específico. Mas não é um celular que eu recomendaria para quem prioriza a qualidade das fotografias.

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Sistema de Som

Como esperado, o alto-falante do Galaxy M22 é mono. Mas isso não significa que a qualidade do áudio seja ruim. Apesar de algumas distorções em volumes mais altos, o dispositivo consegue reproduzir sons com qualidade satisfatória até mesmo para assistir a alguns vídeos.

E ainda tem a opção de conectar uma saída de som externa pelo conector P2 ou até pelo Bluetooth 5.0.

Bateria e Carregamento

  • Capacidade de carga: 5.000 mAh;
  • Recarga: até 25 W.

São 5.000 mAh de carga em um aparelho com chipset não muito econômico da MediaTek. Eu comparei o Galaxy M22 em quase todos os aspectos do Galaxy A22 até agora, então não poderia fazer diferente no único em que, curiosamente, ele tem grande vantagem.

Apesar de ter características da maioria de seus concorrentes quando falamos em processador, capacidade de carga e até resolução da tela, a duração do M22 é maior. Por incrível que pareça, este é um modelo intermediário de baixo custo para você tirar mais de dois dias sem precisar de uma tomada com relativa tranquilidade.

Veja bem, enquanto o Galaxy A22 ficou com uma estimativa de cerca de 17,6 horas em reprodução de vídeo, sua contraparte na linha M chegou a aproximadamente 23 horas. É quase um dia inteiro a reproduzir vídeos na Netflix, com brilho da tela em 50%.

E no meu teste de uso real, de novo um bom resultado. Com 7 horas de uso, sendo que a tela ficou ativa por 4,5 horas, o Galaxy M22 ainda tinha 76% de carga. Isso dá cerca de 3,4 pontos percentuais de consumo por hora de uso — considerando, claro, alguns períodos de standby.

O Galaxy A22 consumiu cerca de 4 pontos percentuais por hora no teste de bateria que eu fiz, com mais ou menos o mesmo uso. Eu rodo aplicativos comuns do dia a dia, como mensageiros, redes sociais e reprodutores de vídeo, além de alguns jogos.

A diferença parece pouca, mas se você pensar que uma pessoa normal usa o celular por cerca de 16 horas por dia, o Galaxy M22 pode chegar com 10 pontos percentuais de carga a mais que o A22. Em dois dias, são 20 p.p. a mais, ou seja, enquanto um pode ter 30% de carga, o outro ainda está em 50%.

Os consumos podem variar por conta de alterações na força do sinal, brilho da tela utilizado, quantidade de aplicativos instalados e por aí vai. A questão aqui é que o Galaxy M22 deve ter duração maior que o Galaxy A22 em uso semelhante.

O tempo de recarga com o adaptador de parede que vem na caixa fica em cerca de duas horas para ir de 0% até 100%.

Concorrentes Diretos

Além do vastamente citado Galaxy A22, que fica em cerca de R$ 1.100, o Galaxy M22 concorre com vários outros aparelhos disponíveis no mercado brasileiro. Os principais são o Moto G30Redmi Note 10 e Realme C25, que podem ser encontrados a valores aproximados de R$ 1.200, R$ 1.700 e R$ 1.500, respectivamente.

Considerando o conjunto geral, os modelos da Samsung são os mais completos da lista. Principalmente por conta da tela, que é Super AMOLED, e das câmeras, que têm qualidade geralmente melhor que os celulares concorrentes.

Samsung Galaxy M22: vale a pena

O Galaxy M22 é um Galaxy A22 que deveria custar mais barato, pelo corte de custos na distribuição, principalmente. O aparelho só está disponível no varejo online.

Mas na própria internet você encontra o Galaxy A22 a preço mais interessante que o Galaxy M22. Não é uma diferença muito grande, mas eu achei o primeiro um pouco mais fluido nos processos mais comuns do dia a dia, além de ter câmeras melhores.

Porém, se você não se importa muito com as câmeras e quer um celular com bateria que não vai te deixar na mão, pode compensar o investimento um pouco maior. A duração é realmente melhor no modelo da linha Galaxy M, apesar de serem praticamente o mesmo celular. A interface One UI Core possivelmente faz uma boa diferença neste aspecto.

Dá para encontrar o Galaxy M22 por preços na faixa de R$ 1.200 até R$ 1.350. Ele já chegou a custar menos de R$ 1.000 em promoções, e se você puder esperar ele voltar a esse valor, talvez valha a pena. Mas pode ser que não aconteça, e aí os R$ 1.100 estão bem gastos, apesar dos pontos negativos.