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Review Ignite 3 | O smartwatch casual da Polar

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Ignite 3 | O smartwatch casual da Polar
Review Ignite 3 | O smartwatch casual da Polar
Polar Ignite 3

Dentre as linhas das smartwatches voltadas para atletas da Polar, o Polar Ignite 3 é um modelo mais casual, focado em bem-estar e estilo. Custando mais do que um Apple Watch, será que vale a pena? Eu passei alguns dias com o Ignite 3 e conto tudo neste review.

Design e tela

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O Ignite 3 foi lançado no finalzinho de 2022, então traz algumas características bem atuais para o segmento, como a tela AMOLED e Always On Display. Ou seja, as cores do visor de 1,28 polegada são bem agradáveis aos olhos.

Já o visual do smartwatch se destaca pela leveza e conforto, já que pesa somente 35 g. No geral, é um produto que fica bonito no pulso, apesar da caixa de plástico.

A pulseira é outro acessório que não foge da simplicidade, tendo uma material emborrachado que acumula sujeira facilmente — se preferir, dá para trocá-la por opções mais tradicionais, de 20 mm.

Sistema e funcionamento

O Polar Ignite 3 se autodenomina “smartwatch”, porém está mais para uma fitness tracker premium. Todas as principais funcionalidades do relógio são voltadas para o bem-estar, oferecendo exercícios de respiração, modos de treino e métricas da saúde do usuário.

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Por ser de uma linha mais casual da Polar, gostaria que houvesse mais ferramentas e recursos voltados para o dia a dia. As únicas coisas que se pode fazer são controlar a reprodução de músicas e visualizar mensagens — sem respondê-las.

O relógio também não possui sistema operacional com loja de apps, como o WearOS ou o watchOS, logo não dá para instalar aplicativos nem ferramentas extras, como um lembrete para se manter hidratado.

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Outro ponto negativo do Ignite 3 é a sua interface bastante limitada e antiquada em comparação com outros modelos: os ícones são mal feitos, sem falar das animações e transições muito truncadas.

Integração e bateria

A configuração inicial do Polar Ignite 3 é bem parecida com a de outros relógios e smartbands do mercado. Ele tem suporte ao Bluetooth 5.1 e pode ser usado com celulares Android e iPhone (iOS). Além disso, há o aplicativo Polar Flow disponível.

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Uma má notícia para os usuários brasileiros é a ausência do português do Brasil no relógio, tendo apenas o português de Portugal — e isso é curioso, já que o produto é vendido oficialmente por aqui.

Com relação à bateria, não será um problema para o Polar Ignite 3. Ele pode durar cerca de cinco dias de uso moderado, com monitoramento de batimentos cardíacos continuamente e de exercícios sendo uma vez ao dia.

Monitoramento de atividades

O maior destaque do Polar Ignite 3 é a sua capacidade de monitoramento de atividades físicas e saúde, e nisso ele manda muito bem, mesmo — afinal, a Polar é conhecida por isso.

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O Polar Ignite 3 tem basicamente os mesmos recursos de um Huawei Watch Special Edition, por exemplo, como contabilizar as horas de sono, contar passos, registrar e sugerir treinos, exibir percentual de calorias perdidas, dentre outras informações.

Um recurso legal é o teste fitness, criado para sugerir os treinos certos para cada usuário e obter algumas informações importantes, como o VO2max. O relógio também consegue acompanhar a recuperação do corpo durante o sono, algo interessante.

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Concorrentes diretos

Dentre os smartwatches e smartbands que já testei, o Huawei Watch Special Edition é uma alternativa mais acessível ao Polar Ignite 3. Custando menos de R$ 500, e oferece bom design, ótimo monitoramento de sono e longa bateria.

Já se você quiser um relógio inteligente com sistema operacional dedicado, o Galaxy Watch 5 é uma ótima opção por cerca de R$ 1.000.

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O Polar Ignite 3 vale a pena?

O Polar Ignite 3 não vale a pena pelo preço que a fabricante está cobrando no momento. Eu gostei muito do design compacto, da bateria de longa duração e do monitoramento de saúde do relógio, mas a interface limitada e a falta de diferenciais não justificam o seu preço sugerido de R$ 2.849.

Para valer a pena no Brasil, seu preço ideal deveria ser cerca de R$ 1.000, pois teria a qualidade de monitoramento como diferencial, só que numa roupagem mais casual.

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