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Review Nintendo Switch OLED | Refinamentos que fazem a diferença

Por| Editado por Léo Müller | 19 de Outubro de 2022 às 17h58

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Review Nintendo Switch OLED | Refinamentos que fazem a diferença
Review Nintendo Switch OLED | Refinamentos que fazem a diferença

Por muito tempo, achei que o Nintendo Switch OLED não valia a pena por se tratar do Nintendo Switch de 2019 com uma nova tela OLED. No entanto, após zerar alguns jogos no console atualizado, posso dizer que felizmente “mordi a língua”, pois não foi somente o display que mudou para melhor, mas outras coisas que falarei nos próximos parágrafos.

Aproveitando que a Nintendo lançou oficialmente o Switch OLED no Brasil, preparei este review para responder se vale a pena comprá-lo. E, claro, se você se interessar pelo Switch OLED ao final desta análise, deixarei links confiáveis tanto para compras nacionais como internacionais.

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Construção, design e Dock

A esta altura do campeonato, o design icônico do Nintendo Switch não é novidade para ninguém. Então, a única coisa que você precisa saber é que o Switch OLED manteve o visual, agora mais pesado e largo por conta do aumento no tamanho da tela.

  • Dimensões: 10 cm (A) x 24,1 cm (L) x 1,3 cm (P);
  • Peso: 420 gramas.
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Mesmo com o aumento no peso, o console manteve a pegada ok para jogar no modo portátil, com os Joy-Cons instalados. Particularmente, nunca achei o console da Nintendo tão ergonômico, ainda mais para mim que possuo mãos gigantes, por isso recomendo muito a compra de uma capa com acomodação melhor para a palma da mão.

Embora a Nintendo não deixe claro sobre a construção dos modelos do Switch, a impressão que tive foi que o Switch OLED trouxe um plástico mais robusto. Inclusive, um ponto muito positivo do modelo OLED é o suporte remodelado e mais resistente, muito melhor que aquele “fio” frágil da versão comum.

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O modelo que testei foi a edição especial do Splatoon 3, com personalizações temáticas tanto no console como na Dock. O Switch OLED padrão é bem simples, porém muito bonito, com joysticks e Dock na cor branca.

Já que falei da Dock, deixa eu adiantar que as melhorias foram bem poucas. Primeiro, há uma entrada para cabo de rede Ethernet; além disso, a tampa que dá acesso às entradas é destacável e está menos conveniente em relação ao Switch v2.

Tela e áudio

A tela do Nintendo Switch OLED é o principal destaque por aqui. Em vez de 6,2 polegadas do Switch original, agora são 7 polegadas, com a mesma resolução HD (720 x 1280 pixels). Logo no primeiro boot, já deu para ver os pretos profundos, ao contrário dos tons acinzentados do modelo com display LCD, assim como o brilho intenso e as cores vivas.

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Mesmo que a resolução não tenha mudado — o que acho uma pena —, qualquer jogo executado no Switch OLED é excelente e mais imersivo somente pela troca de painel: Mario Kart 8 Deluxe é uma explosão de cores, enquanto Metroid Dread esbanja contraste infinito e cores escuras fiéis para proporcionar uma experiência portátil excelente.

Este, também, é o único Switch da família que altera, via software, o modo de cor da tela, tal qual os smartphones mais recentes. Mas as configurações são simples, dando apenas para escolher entre um tom de cor mais natural ou vívido.

Algumas coisas que eu gostaria de ver no Switch OLED devem ficar para um futuro Switch 2 (nome não oficial), como a resolução Full HD (1080p) no modo portátil e a alta frequência de atualização — não seria sonhar muito, visto que as telas de smartphones já ultrapassaram esses atributos há alguns anos.

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No som, a Nintendo promete “áudio aprimorado” pelo novo par de alto-falantes. De fato, melhorou, tendo mais definição e profundidade, mas não tanto. Ainda considero utilizar um fone de ouvido mais interessante, caso tenha.

Desempenho e interface

Quem estiver interessado em um Nintendo Switch precisa ter em mente que, por ser um console híbrido, haverá cortes nos gráficos para você conseguir jogar em qualquer lugar — e é esse seu principal diferencial.

Por exemplo, o Switch OLED roda o novo Overwatch 2 com menos resolução, texturas, sombras e quadros por segundo em relação a outros consoles, mas é admirável que, ainda assim, dá para ter uma boa experiência portátil de um jogo tão pesado.

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No geral, o videogame executa jogos em 720p a até 60 fps no modo portátil (Mario Kart 8 Deluxe e Metroid Dread são bons exemplos), enquanto na TV a reprodução chega a até 1080p, também a até 60 fps.

Mesmo que seja injusta a comparação entre Switch OLED e os consoles de Sony e Microsoft, muitos fãs da Nintendo esperavam uma melhoria — por menor que seja — no hardware em relação ao modelo de 2017. Mas o que receberam foi o mesmo chipset Tegra X1 com 4 GB de RAM. Só o armazenamento aumentou, de 32 GB para 64 GB.

Ou seja, assim como os jogos mais populares da indústria rodam capados no Switch, a interface também não é das mais fluidas: há longos tempos de carregamento, pouca possibilidade de personalização e instalação de aplicativos de terceiros.

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Autonomia de bateria

A Nintendo não prometeu melhorias no campo de bateria, mas houve, sim. É claro que a autonomia de bateria total do console depende do jogo executado — quanto mais pesado, maior o consumo —, mas é possível chegar a até nove horas de uso, segundo a empresa.

Nos meus testes, executando Mario Kart 8 Deluxe por cerca de uma hora com brilho no máximo, o Switch OLED consumiu 17%, o que é ótimo. Overwatch 2 foi um pouco mais penoso com o console, durante um total de quatro horas e 30 minutos antes de desligar.

Joy-Con

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Outra coisa que não mudou foi o controle Joy-con — mas, nesse caso, tudo bem porque continua muito bom. As maneiras de aproveitar Joy-con se mantêm, como acoplado à tela, segurando-os um em cada mão, ou conectados ao Comfort Grip (que vem na caixa), para jogar de maneira tradicional.

O Joy-con não é o mais confortável entre os controles de consoles, principalmente para quem possui mãos maiores por conta dos botões um pouco pequenos. Sendo assim, uma alternativa seria comprar o Pro Controller, o qual tem melhor ergonomia e desempenho.

Vale a pena comprar o Nintendo Switch OLED?

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Eu falei no início desse review que não via muito sentido no Switch OLED devido às pouquíssimas mudanças em relação ao Switch v2, de 2019. No entanto, na prática, senti muita diferença na jogatina por conta da tela OLED e não sei se conseguiria voltar para o Switch mais antigo.

Pode parecer uma melhoria básica, mas o display OLED realmente proporciona uma melhor gameplay não só nas cores e no aproveitamento frontal, mas na eficiência energética. A entrada para cabo de rede e o aumento na capacidade de armazenamento interno também são boas adições, embora ache que já deveriam estar presentes no Switch de 2019.

Enfim, se você não quiser esperar pelo futuro Switch 2, o Switch OLED é uma ótima opção para aproveitar os games exclusivos da Nintendo por mais dois, três anos. Também considero válido o upgrade se você tiver a primeira versão do Switch, de 2017, ou o Switch Lite.

Agora, caso já tenha o Switch de 2019, que já é a versão revisada, vale a pena considerar se a diferença de preço entre um e outro, que seria de, aproximadamente, R$ 700, é uma boa ideia para você.

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