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Justiça alemã decide que o AdBlock Plus é legal; Axel Springer perde a causa

Por| 19 de Abril de 2018 às 16h29

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Justiça alemã decide que o AdBlock Plus é legal; Axel Springer perde a causa
Justiça alemã decide que o AdBlock Plus é legal; Axel Springer perde a causa

A Eyeo, empresa responsável pelo plugin AdBlock Plus, acaba de obter uma vitória na Suprema Corte da Alemanha, em desfavor da empresa de mídia alemã Axel Springer.

Antes de a sentença ser declarada, a Eyeo e o AdBlock foram forçados a veicular alguns anúncios de forma gratuita. Entretanto, a Eyeo recorreu da decisão e conseguiu o direito de cobrar de empresas grandes, como a Axel Springer, pelas publicidades veiculadas na lista branca de propagandas que não ferem a navegação dos usuários, conhecida como "anúncios aceitáveis".

Ben Williams, chefe de operações e comunicações da Eyeo, declarou estar extremamente satisfeito com a decisão da justiça alemã em favor do AdBlock Plus. "Esta decisão confirma que as pessoas na Alemanha têm o direito de bloquear anúncios", disse o executivo, que ressaltou que "este caso já havia sido julgado no Tribunal Regional de Colônia, depois no Tribunal Regional de Apelações, também em Colônia – com resultados semelhantes".

Segundo Williams, a decisão também confirma que o Adblock Plus pode usar uma lista de permissões para autorizar a exibição de determinados anúncios aceitáveis. "A decisão de hoje da Suprema Corte põe fim à alegação da Axel Springer de que eles serão tratados de forma diferente para a parte de anúncios aceitáveis do modelo de negócios do Adblock Plus", disse, afirmando, ainda, que sua empresa continuará "a lutar pelos direitos dos usuários na Alemanha e em todo o mundo".

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Tim Schumacher, cofundador da Eyeo, publicou em seu Twitter: "Nós ganhamos!!! A Suprema Corte Alemã confirmou completamente que bloqueadores de anúncios em geral e o AdBlock Plus em particular são 100% legais!", como pode ser visto na reprodução abaixo:

A decisão da Justiça alemã, em resumo, diz que o modelo de negócios das empresas não têm o direito de passar por cima da autonomia dos usuários em decidir que tipo de material eles desejam visualizar, ou não.

Fonte: The Next Web