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Na Etiópia, filmes pirateados são vendidos no supermercado

Por| 03 de Maio de 2017 às 12h50

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Na Etiópia, filmes pirateados são vendidos no supermercado
Na Etiópia, filmes pirateados são vendidos no supermercado

Bastam poucos cliques para realizar o download de um filme pirata, uma alternativa que, por incrível que pareça, se tornou trabalhosa para muita gente depois que os serviços de streaming de conteúdo chegaram. Mas essa é uma realidade somente para mercados onde a banda larga é presente. Não é o caso da Etiópia, onde, em uma situação igualmente curiosa e bizarra, um quiosque vende filmes baixados da internet por valores bastante baixos.

A máquina é semelhante a um caixa eletrônico e está presente em um grande supermercado da capital do país, Adis Adeba. E em vez dos tradicionais DVDs gravados, como os que ainda encontramos em muitas ruas do Brasil, sendo vendidos por camelôs, clientes podem levar seus próprios pendrives e escolher os filmes e séries que desejam baixar a partir de uma tela sensível ao toque.

Existem pacotes de conteúdo, com temporadas inteiras de séries ou diversos filmes de um diretor ou astro, por valores que vão de R$ 3 a R$ 9. Filmes individuais, entretanto, são mais baratos e vendidos por até R$ 0,60. Por incrível que pareça, quanto mais antigos, mais caros, provavelmente devido à dificuldade de encontrar legendas e versões com qualidade.

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Os arquivos, claro, não acompanham medidas de proteção nem nenhum tipo de DRM, podendo ser compartilhados sem problemas pelos clientes. Os formatos também são convenientes, normalmente AVI ou MP4, permitindo a execução em boa parte dos dispositivos disponíveis no mercado.

O quiosque também vende músicas, com álbuns completos e shows ao vivo sendo comercializados por valores semelhantes aos dos filmes. Muitas vezes, é possível encontrar lançamentos recentes, com poucos dias de mercado, antes mesmo de eles chegarem às lojas e cinemas da Etiópia, que dificilmente segue o calendário internacional.

De acordo com as informações do site TorrentFreak, a responsável pela máquina seria uma empresa chamada SwiftMedia, que opera sob o radar da lei. Regulações relacionadas a direitos autorais não costumam ser uma prioridade para as autoridades etíopes, o que acaba permitindo a existência de negócios como esse. A companhia não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: TorrentFreak