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Grupo antipirataria tira do ar dois provedores ilegais de IPTV

Por| 12 de Maio de 2020 às 13h00

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Getty
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A Aliança Pela Criatividade e Entretenimento (ACE, na sigla em inglês) tirou do ar, no final de abril, dois grandes provedores ilegais de IPTV. As plataformas DripTV e T.KO TV deixaram de operar na segunda quinzena do mês passado após pedido da MPA, associação americana que representa os interesses dos estúdios de cinema do país e também faz parte da coalização junto com outras produtoras e distribuidoras ao redor do mundo.

Os revendedores de pacotes com centenas ou milhares de canais pela internet não é novidade, mas parece ter se tornado um interesse recente da ACE para remoção. Tais sistemas costumam oferecer pacotes completos por valores bem mais baixos do que os provedores tradicionais de TV a cabo, além de trazerem filmes e séries sob demanda, todos oferecidos de forma irregular. A DripTV e a T.KO TV estavam entre os maiores dessa categoria.

Em ambos os casos, os domínios usados pelos revendedores foram retirados do ar e, agora, estão sob a posse da MPA. Esse tipo de mudança é comum em páginas retiradas do ar a pedido da associação e serve como maneira de evitar o retorno das plataformas, além de informar aos usuários que aquele era um serviço ilegal. Claro, não é como se isso impedisse a proliferação da pirataria, mas é uma maneira de passar uma mensagem de maneira clara.

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Páginas nas redes sociais pertencentes às plataformas irregulares permanecem no ar, com a identidade original, mas não são mais atualizadas. Além disso, os próprios serviços de IPTV deixaram de funcionar, com os clientes pagantes sendo deixados na mão, caso já não estivessem cientes de que isso poderia acontecer a qualquer momento, justamente pelo caráter ilegal da coisa.

A retirada da DriPTV acontece apenas um ano depois do início das operações do que era considerado um dos principais serviços de IPTV do planeta. Apesar de sua plataforma ser voltada aos EUA, Europa e outros usuários falantes da língua inglesa, seu tamanho era inegavelmente incômodo: a promessa era de entregar mais de 2.300 canais, além de filmes, seriados, shows e demais conteúdos sob demanda, com o pacote sendo vendido mensalmente de forma direta ou já instalado em aparelhos como set-top boxes de fabricantes chineses ou no Fire TV Stick, da Amazon.

Como aponta o Torrent Freak, a remoção de domínios também tem a ver com uma tentativa de aumentar a barreira de acesso à plataforma. Na medida em que contatar e instalar tais plataformas se torna mais difícil, o número de usuários também cai, com o Discord sendo o principal meio atual para negociações dessa categoria. Não é exatamente o meio de comunicação mais popular e intuitivo do mundo, algo que serve diretamente aos interesses dos estúdios de cinema.

A ACE não se pronunciou oficialmente sobre o caso, nem a MPA, que manteve o silêncio sobre o caso.

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Fonte: Torrent Freak