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Péssima notícia para o Natal: notebooks Dell e Lenovo ficarão até 20% mais caros

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Dell
Divulgação/Dell

Se você estava esperando as promoções de fim de ano ou o início de 2026 para trocar de notebook, temos uma péssima notícia: fabricantes já estão sinalizando aumento nos preços por conta da crise de memória RAM e SSD atual. Relatórios da indústria indicam que marcas como Dell e Lenovo começaram a notificar seus parceiros sobre o encarecimento de seus produtos, algo que deve começar logo.

Segundo informações do TrendForce, a escassez desses componentes essenciais forçou uma mudança drástica nas tabelas de preço. Por conta disso, os reajustes de preços da Dell devem ser entre 15% e 20%, aumento que já deve entrar em vigor em dezembro de 2025. Basicamente, agora.

a Lenovo está segurando um pouco mais, mas já avisou aos parceiros que as cotações atuais expiram no dia 1º de janeiro. Isso significa que a partir do primeiro mês de 2026, os preços novos (e mais altos) começam a valer.

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A culpa, claro, é da IA

O cenário é esse: as grandes empresas de tecnologia estão varrendo o mercado, comprando toda a memória de alto desempenho disponível para alimentar seus servidores de IA, deixando quase nada para o consumidor. E, infelizmente, esse quase nada já está mais caro e os preços não param de aumentar. Com a prioridade da indústria de semicondutores voltada para atender essa demanda corporativa insaciável, sobra menos para o mercado de PCs domésticos. Lei da oferta e da procura: pouca peça sobrando, preço lá em cima.

Relatos indicam que as maiores fabricantes de hardware estão tendo que mudar seu planejamento de produtos para 2026, já que se a situação está ruim agora, ainda no começo da crise, quanto mais no próximo ano, período em que essa situação deve se agravar.

O aumento nos preços depende muito do estoque dos componentes afetados que uma empresa tem. Se ela conseguiu se antecipar e garantir uma boa quantidade, seus produtos ainda não precisarão passar por reajustes nos preços enquanto esse estoque durar. Mas, no fim das contas, o reajuste é inevitável até para essas empresas se a crise não acabar.

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Fonte: TrendForce