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IDC prevê que mercado de TI na América Latina fechará 2020 com alta de 5,5%

Por| 02 de Dezembro de 2020 às 07h30

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Igor Spasic/ Flickr/ PhotoPin
Igor Spasic/ Flickr/ PhotoPin

Como era de se esperar, os setores ligados à tecnologia serão os poucos a se darem muito bem em meio à pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2). De acordo com a IDC, a previsão é de que o mercado de TI feche o ano de 2020 com crescimento de 5,5% na América Latina, muito em função das adaptações que foram feitas nas vidas das pessoas, sobretudo por causa do trabalho à distância.

Os números foram revelados durante o webinar "IDC FutureScape - Previsões para 2021 e implicações na região", comandado por Ricardo Villate, vice-presidente da consultoria para a região. Segundo ele, a Indústria de TI será um motor econômico para a América Latina, que não apenas conteve a baixa nos negócios, mas também demonstrou força para crescer em meio ás dificuldades deste ano.

Citando como exemplo algumas características do mercado em 2020, a IDC ressaltou, por exemplo que as vendas digitais de produtos físicos estão crescendo a uma taxa rápida, impulsionadas pela migração para as compras on-line. Estima-se que 15 milhões de consumidores teriam feito sua primeira compra on-line em 2020 e que o e-commerce cresceu 30%, representando quase 6% de todas as vendas no varejo na região.

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Já o recorte por país mostra surpresas, com a Argentina sendo o país com melhor desempenho no mercado de TI em 2020, mesmo com a economia cada vez mais precária e com indicadores socioeconômicos despencando. Os hermanos registraram crescimento de 24,1% no setor e a projeção para 2021 é de 10,4%.

O Brasil, de acordo com a IDC, cresceu 12,2% e, em 2021, a tendência é que cresça algo na casa dos 5%.

Previsão para 2021 e o futuro próximo

Para 2021, a IDC prevê que o mercado de TI na América Latina alcance um crescimento de 7,7% e que, até 2022, 40% do PIB da região esteja digitalizado. A consultoria explica, ainda, que o cloud computing será a chave do desenvolvimento deste setor, bem como as mudanças nas jornadas de trabalho, que tendem a ser híbridas, com parte no escritório, parte em casa.