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CEO da Intel está otimista com futuro da empresa mesmo com ações em queda

Por| 26 de Outubro de 2020 às 08h54

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Sundry Photography / Shutterstock.com
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A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) afetou diretamente a economia mundial e, consequentemente, diversas empresas, sejam elas pequenas ou grandes. No caso da Intel, por exemplo, a queda no valor das ações no terceiro trimestre foi de 9,5%, reflexo da crise global. Mas nem isso assusta Bob Swan, CEO da gigante.

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Apesar da preocupação dos investidores, Swan se mostra muito otimista com o futuro da Intel. Em uma conferência com analistas, o executivo disse que 2020 foi o ano mais desafiador de sua carreira, mas prevê um grande aumento nas receitas da empresa em 2021, uma vez que a economia deve melhorar e os novos produtos da marca serão disseminados no mercado.

Boa perspectiva

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Segundo Swan, os ganhos da Intel em 2020 serão de US$ 1,8 bilhão, o que pode ser considerado positivo diante do cenário atual. Esse lucro também foi afetado pelos investimentos da empresa em seus processadores de 10 nanômetros, que são sabidamente mais caros de serem produzidos do que os antigos de 14 nm.

O executivo disse, ainda, que o lançamento dos processadores de codinome Tiger Lake (11ª Geração Intel Core) está indo melhor do que o planejado, já que a Intel estima que mais de 100 modelos de notebooks serão lançados com esses chips, contra 50 de uma estimativa anterior. Em 2021, os produtos devem chegar a 150.

As melhoras previstas em 2021 também têm a ver com os investimentos em processadores voltados para datacenters. A Intel já está planejando dois chips para este fim: um com o codinome Sapphire Rapids e que deve dar as caras ainda no quarto trimestre de 2020, e o Alder Lake, este sim apenas para o ano que vem.

Fabricação própria é um dos trunfos

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A Intel sofre forte concorrência de outras empresas para segmentos como placas gráficas e CPUs, como a Nvidia e a AMD, mas possui um trunfo para ajudar na retomada econômica em 2021: a fabricação própria. Como exemplo disso, os processadores de 10 nm, por exemplo, serão feitos nas fábricas da empresa nos Estados Unidos, que tiveram sua capacidade operacional expandida em 25% em 2020.

Para Swan, a companhia obtém grandes benefícios da fabricação interna, com melhor economia, otimização do design, fabricação de chips e garantia de capacidade de fabricação. Por isso, ela deve continuar investindo em suas fábricas. “Temos outra grande linha de produtos em 2022 e estou cada vez mais confiante na liderança que nossos produtos de 2023 oferecerão tanto no Intel 7nm quanto no processo externo de fundição — ou uma combinação de ambos”, disse o executivo.

Fonte: VentureBeat