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Mozilla lança Firefox 69 com recursos que barram o monitoramento do usuário

Por| 03 de Setembro de 2019 às 14h25

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Cumprindo a sua promessa de brigar pela privacidade do usuário (e contra-atacando o discurso da Google no processo), a Mozilla Foundation lançou a nova versão de seu navegador, o Firefox, antecipando recursos de aprimoramento da privacidade dos seus usuários.

Pelo Firefox 69, internautas agora contam com o impedimento padronizado de monitoramento de cookies e dados de navegação, bem como a mineração de criptomoedas. Mais além, o novo browser traz estabilidades de desempenho no Windows 10, aprimoramentos de economia de bateria para o Mac OS, além de pedir pela sua permissão antes de executar plugins como o Flash.

As novas versões já estão disponíveis em todas as plataformas, com a download para desktop já implementado globalmente. Já a versão móvel do browser no Android está sendo disponibilizada em caráter gradual. Atuais usuários devem ter a atualização automaticamente, sem precisar executar nenhum comando, ao passo que usuários que migrarem para ela de outro navegador deverão baixá-lo manualmente pela página da Mozilla ou via Play Store.

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Os sistemas de proteção do novo Firefox, a exemplo de suas versões anteriores, são controlados e customizados pelo próprio usuário: ao navegar por ele, um símbolo lembrando um escudo estará visível no lado esquerdo da barra de endereços. Clicando nele, você verá uma lista de empresas que tentou executar algum tipo de rastreamento de sua navegação, podendo, manualmente, adicionar exceções para sites específicos, caso seja do seu interesse.

A medida hiper protetiva da navegação de usuários vem encontrando resistência por parte de empresas, que dependem do direcionamento publicitário para gerar receita. Além de agências marketing digital, a própria Google posicionou-se contra o impedimento do rastreio, alegando que isso poderia machucar o negócio de diversas companhias, além de quebrar a compatibilidade e exibição dos sites. Vale citar: a maior parte da receita da Google, como um todo, vem do ramo publicitário e o rastreio de dados de navegação permite à companhia entregar anúncios melhor direcionados.

No que tange à criptomineração e a criação de “rastros digitais”, a Mozilla Foundation já havia implementado recursos de proteção contra ambos desde a versão 65 do Firefox, em maio de 2019. Com a nova versão, ambos os recursos são acionados por padrão.

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“Criptomineração” é o ato de utilizar a CPU do internauta para gerar criptomoedas: a prática é bem comum em sites e redutos de hackers, mas algumas empresas já foram pegas executando a prática sem aviso prévio ao usuário.

Já o chamado “rastro digital” (digital fingerprinting, no jargão em inglês) consiste na coleta de alguns dados específicos, como localização, versão de sistema operacional e software de navegação, logins salvos etc., para criar uma espécie de “perfil” do internauta, o que em tese, permite a empresas criarem anúncios publicitários direcionados.

Fonte: Venture Beat