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Microsoft "mexe" no Google Chrome para ele consumir menos bateria no Windows 10

Por| 20 de Janeiro de 2020 às 10h54

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Microsoft "mexe" no Google Chrome para ele consumir menos bateria no Windows 10
Microsoft "mexe" no Google Chrome para ele consumir menos bateria no Windows 10

Não, você não leu errado. A Microsoft está trabalhando para deixar o Google Chrome mais eficiente no Windows 10. Quem utiliza o navegador mais popular da internet sabe o quanto ele consome de memória RAM e bateria dos notebooks; com isso em mente, a gigante de Redmond decidiu arregaçar as mangas e descobrir modos de como evitar isso.

Para tal tarefa, a empresa detectou que precisava impedir que o navegador usasse o cache do disco, algo que mantém o Chrome trabalhando mesmo quando não estamos fazendo nada. De acordo com o Windows Latest, a Microsoft, ainda em 2019, enviou uma confirmação ao Chromium Gerrit — uma espécie de ferramenta de colaboração de código aberto que dá às pessoas a chance de trabalharem no código-fonte do Chromium (base do Chrome) — que adiciona uma verificação para checar se o dispositivo está funcionando com bateria e não está conectado à energia

Na prática, isso significa que enquanto o notebook estiver fora da tomada, esse bloqueio será ativado, impedindo que o Chrome atue dessa maneira. Também foi adicionado um ajuste que permite ao Chrome comparar o tamanho do conteúdo da resposta HTTP para que ele não seja armazenado em cache quando o tamanho do arquivo for maior que o máximo permitido. Novamente, isso deve manter o uso do disco no mínimo.

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Um engenheiro do Google Chrome revelou que o Google está interessado em experimentar esses novos recursos para ver como eles podem melhorar o consumo de bateria do Chrome e, quem sabe, torná-lo padrão.

"Parceria" não é de hoje

O relacionamento, por assim dizer, da Microsoft com o Google Chrome não se restringe à criação deste recurso. É bom lembrar que a empresa lançou uma nova versão do seu navegador, o Microsoft Edge, baseada no Chromium. E isso, claro, nos permite pensar que a gigante de Redmond possa adotar as mesmas melhorias em seu próprio produto. Somente em 2019 a Microsoft fez mais de 1.600 contribuições de código para o Chromium.

Fonte: TechRadar