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Videochamada e nuvem são os principais itens de digitalização das PMEs no Brasil

Por| 29 de Janeiro de 2021 às 20h50

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Reprodução/You X Ventures/Unsplash
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Pesquisa feita pela Microsoft, em parceria com a agência de comunicação Edelman, apontou que ferramentas de videochamadas e serviços na nuvem foram os principais itens no processo de transformação digital das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras durante a pandemia.

Segundo o levantamento, para 66% dos entrevistados, os softwares de videochamadas são as principais mudanças adotadas em relação à adoção de tecnologia, seguido por nuvem e software de trabalho remoto (ambos com 55%). Além disso, a pesquisa mostrou que a maioria das PMEs estão familiarizadas, até certo ponto, com as plataformas de videochamadas e tecnologia de nuvem, cerca de 74% e 76% respectivamente.

O documento, que leva o nome de “Como as PMEs brasileiras enfrentaram a pandemia da Covid-19”, indicou também que durante a pandemia, 42% das PMEs aceleraram a adoção de novas tecnologias, principalmente as empresas de médio porte. Já 83% dos entrevistados afirmam que a adoção de novas tecnologias é o aspecto mais relevante para a recuperação econômica das PMEs brasileiras.

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Com a adoção de novas tecnologias, houve um aumento na adoção de políticas de segurança cibernéticas, principalmente entre as microempresas – 51% delas implementaram esse tipo de solução e 52% das PMEs afirmaram estar preparadas para enfrentar os desafios da segurança cibernética.

O protagonismo da tecnologia no auxílio à adaptação das empresas à nova realidade do mercado reflete nos dados da pesquisa também para o momento pós-pandemia: o estudo mostra que 82% das PMEs entrevistadas pretendem continuar com o processo de adoção de tecnologias mesmo depois que esse momento passar, sendo que 40% delas priorizarão as tecnologias baseadas em nuvem e 36% as tecnologias de marketing digital.

"A tecnologia e a Inteligência Artificial têm um enorme potencial para se tornar um dos principais impulsionadores da recuperação e desenvolvimento social e econômico do Brasil", afirmou Priscyla Laham, vice-presidente de vendas para o mercado corporativo e SMB da Microsoft Brasil. "É nítido que as empresas que alcançaram melhor desempenho têm em comum o uso da tecnologia para alavancar seus negócios e superar os desafios encontrados e, esse cenário poderia ser ainda mais positivo se as PMEs ampliassem a adoção de Inteligência Artificial".

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Revisão de objetivos  

Como esperado, a pesquisa apontou também que o ano de 2020 também foi marcado pela revisão dos objetivos e estratégias de negócios para essas empresas. Dentre as principais mudanças relatadas pelas PMEs nesse cenário está a reinvenção de suas estratégias de marketing – 60% dos entrevistados afirmam que essa foi sua prioridade durante o período, seguido da reinvenção do produto ou serviço que oferecem (45%) e de seus canais de vendas (41%).

A comunicação e o relacionamento com os clientes foi uma das principais mudanças realizadas pelas PMEs consultadas pela pesquisa: 75% implementaram alguma mudança nas comunicações de mídia social, seguido de melhorias no website (54%) e canais de atendimento ao cliente (51%).

E para um cenário pós-pandemia, as expectativas são positivas para as PMEs: 75% delas continuarão reinventado seus objetivos e estratégias de negócio e 81% irão manter seus esforços de marketing digital após a pandemia, com destaque para as microempresas: 92% afirmam que vão continuar com suas estratégias de marketing digital.

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Por fim, também para a maioria das PMEs (78%), a adoção de novas tecnologias é o que elas enxergam como a mudança mais fácil para a retomada. Além disso, 73% das pequenas, médias e micro empresas se dizem prontas para enfrentar os desafios de marketing digital e 71% estão preparadas para as questões relacionados ao trabalho remoto.

Trabalho remoto também será a realidade das PMEs

O trabalho remoto - ou home office, se preferir - foi um dos principais temas discutidos durante a pandemia, já que empresas de todos os portes precisaram adotar e se adequar a esse formato. E no caso das PMEs, 42% dos entrevistados aceleraram a adoção do trabalho remoto – sendo que 71% das mudanças em recursos humanos foram focadas em políticas de home office.

Segundo a pesquisa, as mudanças no trabalho remoto nessas empresas foram baseadas na flexibilização (76%), cultura interna (62%) e implantação de ferramentas para viabilizar esse modelo de trabalho (59%). Em relação ao futuro pós-pandemia, a pesquisa identificou que apenas 38% das PMEs pretendem retornar ao local de trabalho físico com políticas flexíveis e 30% delas vão manter o trabalho remoto integralmente.

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Por fim, esse novo formato afetou as áreas de Recursos Humanos das empresas, que sentiram necessidade, em especial as de médio porte, de procurarem talentos com competências digitais – 64% das médias empresas, de 150 a 250 colaboradores, apostaram na aquisição de novos talentos especializados em tecnologia e habilidades digitais. De acordo com a pesquisa, a prioridade da área de Recursos Humanos a curto prazo é buscar talentos com habilidades para inovar (59%), competências digitais (56%) e habilidades para trabalhar remotamente (55%).

A pesquisa “Como as PMEs brasileiras enfrentaram a pandemia de COVID-19" consultou 505 empresas de micro (0-9 colaboradores), pequeno (10-49 colaboradores) e médio porte (50-249 colaboradores) no território nacional A pesquisa, conduzida no período entre setembro e outubro de 2020, foi realizada por questionário online enviado ao painel de consumidores de propriedade da NetquestTM.