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Twitter/X processa anunciantes por “boicote ilegal” à plataforma

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Bolívia Inteligente/Unsplash
Bolívia Inteligente/Unsplash
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A rede social X (antigo Twitter) entrou com uma ação antitruste contra a Global Alliance for Responsible Media (GARM) e seus membros, incluindo grandes anunciantes como Unilever, Mars, CVS Health e Ørsted. A empresa alega que esses grupos participaram de um "boicote ilegal" para retirar bilhões de dólares em receitas publicitárias da plataforma.

A GARM é uma iniciativa da World Federation of Advertisers (WFA), criada em 2019 para desenvolver diretrizes de segurança de marca para anunciantes online. Segundo o site da organização, a GARM foi estabelecida para ajudar a indústria a enfrentar o desafio de conteúdo ilegal ou prejudicial nas plataformas digitais e sua monetização via publicidade.

X processa anunciantes

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A ação judicial, movida nesta terça-feira (6) no Tribunal Distrital do Texas, nos Estados Unidos, acusa a GARM de orquestrar um boicote de anunciantes para forçar a adesão do Twitter/X aos padrões de segurança da organização.

Em publicação na rede social, a CEO do X, Linda Yaccarino, menciona um relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA, apresentado em julho, que aponta evidências de um coluio organizado pela GARM e seus membros contra várias empresas, incluindo o ex-Twitter.

Segundo Yaccarino, esse boicote visa privar os usuários do X de uma diversidade de conteúdos e pontos de vista, prejudicando a livre circulação de ideias. “O comportamento ilegal dessas organizações e seus executivos custou bilhões de dólares ao X”, destacou a executiva.

Ela destacou que a ação judicial busca não apenas compensação pelos danos causados, mas também “corrigir um ecossistema que permite tal atividade ilegal”. O dono do X, o bilionário Elon Musk, compartilhou o comunicado de Yaccarino com um comentário adicional: “Tentamos a paz por dois anos, agora é guerra”.

Este não é o primeiro processo do X contra grupos acusados por Musk de incentivar a saída de anunciantes da plataforma. Anteriormente, a empresa processou o Center for Countering Digital Hate (CCDH), que combate discursos de ódio em ambiente digital, por publicar uma pesquisa mostrando que a rede social não removeu postagens de ódio compartilhadas por assinantes.

A plataforma também entrou com um processo contra o Media Matters, um grupo de vigilância que publicou um relatório mostrando que o X exibiu anúncios ao lado de conteúdo nazista e antissemita.