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Setor de tecnologia é o pior em ambiente de trabalho, avalia estudo

Por| Editado por Claudio Yuge | 28 de Março de 2022 às 23h00

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Pixabay
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Quando o assunto é o setor de tecnologia, muito se fala sobre a carência de profissionais no mercado brasileiro, que pesquisam estimam que deve chegar em 408 mil em 2022. Mas, ao mesmo tempo, uma outra questão séria não é abordada: o bem-estar dos profissionais desta área, que segundo o Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC), da Zenklub, tem a menor pontuação do Brasil, com 34 em uma escala de 100.

O IBC avalia os ambientes de trabalho em cinco frentes: Exaustão; Preocupação Constante; Demanda, Controle e Função; Relacionamentos no Trabalho e Ambiente de Trabalho. Para a amostragem, mais de 1,6 mil pessoas de 335 empresas de todas as regiões do país participaram.

Em média, os ambientes de trabalho em geral tem um índice no levantamento da Zenklub de 42,48 em uma escala de 100. Segundo a empresa, a pontuação avalia como o ambiente empregatício proporciona a desconexão do trabalho e o respeito às pausas e horários de descanso, pontos que impactam diretamente no bem-estar da rotina e qualidade de vida dos colaboradores.

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Além do setor de tecnologia, pontuação de Recrutamento e Saúde também são baixos

Embora o setor de tecnologia seja o que menos pontuou, com seus 34 pontos em 100, existem várias outras áreas que também tiveram avaliações baixas no levantamento da Zenklub:

  • Recrutamento e seleção (35,71)
  • Saúde (36,23)
  • Segmento financeiro (37,5)
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Indo no caminho contrário, outros setores se destacaram com pontuações médias na escala, ficando na casa dos 55 pontos, em média — o que ainda requer atenção dos gerentes para um melhor bem-estar dos trabalhadores. Confira:

  • Alimentação (63,15)
  • Energia (59,38)
  • Logística (57,59)
  • Imobiliário (54,38)
  • Serviços Ambientais (53,75)

“A síndrome de Burnout foi incluída na lista de doenças da OMS, que passa a valer em janeiro de 2022, faltam ferramentas para mapear a saúde mental dos colaboradores. Além disso, muitas empresas estão aprendendo a lidar com o tema, que é pouco tangível. O IBC vem justamente como uma ferramenta para oferecer esse panorama com base em dados, fazendo com que seja possível olhar não só para o tratamento, como para a prevenção quando falamos em saúde e bem-estar”, explica Rui Brandão, CEO do Zenklub.