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Sete bombas da 2ª Guerra Mundial são desativadas em terreno da Tesla na Alemanha

Por| 30 de Janeiro de 2020 às 08h15

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A Tesla mal começou a construção de sua primeira “gigafábrica” na Alemanha e já tem diversas bombas para resolver - literalmente, já que o terreno estava cheio de bombas antigas que precisavam ser desarmadas.

Essas bombas encontradas datam da Segunda Guerra Mundial e, segundo a perícia, são do tipo usadas pelo Estados Unidos, foram jogadas ali em bombardeios durante o conflito mas que acabaram não explodindo ao atingir o solo. De acordo com a polícia local, eram sete bombas ao todo, e todas foram desarmadas sem problemas nesta semana.

O prédio construído nos arredores de Berlim será a primeira gigafábrica da Tesla na Europa, com investimento de US$ 45 milhões da companhia para a construção do prédio e de toda a infraestrutura de produção para a fabricação de 500 mil veículos por ano. Sendo a quarta gigafábrica da empresa (depois de Nevada, Buffalo e Shanghai), o prédio de Berlim será focado na fabricação do Tesla Model Y, de baterias e da cadeia cinemática (componentes envolvidos no sistema de tração do motor) para todos os modelos da empresa.

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Apesar do susto com as bombas, o local da fábrica europeia da Tesla tem aparecido nos noticiários por outro motivo, com diversos protestos sendo organizados contra o desmatamento que a construção do prédio irá causar no local, bem como a quantidade de animais silvestres que ficarão desabrigados por causa disso. Outro problema é que ativistas acreditam que o uso dos 372 metros cúbicos de água por hora previstos pela empresa também deverá contribuir com a poluição da bacia hidrográfica local.

As críticas fizeram com que Elon Musk fosse ao Twitter para rebater algumas suposições, alegando que a fábrica não vai usar tudo isso de água e afirmando que o uso deverá ser de “apenas” 238 metros cúbicos por hora em momentos de pico.

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No tweet, Musk também se defende das acusações de desmatamento, afirmando que a área onde a fábrica será construída não é de mata nativa, mas sim de reflorestamento feito especificamente para a confecção de papel e celulose, e diz que a fábrica não derrubará todas as árvores dos 300 hectares de espaço cedido à empresa, usando apenas uma parte deste espaço.

Fora a defesa de Musk, a Tesla também prometeu a ambientalistas que fará a transferência segura de toda a população de morcegos que atualmente existe na área, e disse que, para cada árvore que derrubar, plantará outras três em um local diferente do país para ajudar no reflorestamento.

Fonte: CNBC