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Segunda fase do open banking começa nesta sexta-feira; fique atento a golpes

Por| Editado por Claudio Yuge | 13 de Agosto de 2021 às 20h00

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Envato/DragonImages
Envato/DragonImages

Começa nesta sexta-feira (13) a implantação da segunda fase do open banking no Brasil. Nesta etapa, o cliente pode solicitar o compartilhamento de dados cadastrais e informações sobre transações e serviços contratados em instituições financeiras.

O open banking vai permitir que o consumidor autorize o compartilhamento de dados pessoais com bancos e fintechs para receber ofertas melhores de produtos e serviços — como empréstimos e financiamentos com juros menores. Esse consentimento pode ser cancelado a qualquer momento.

Ivo Mósca, líder do grupo de trabalho de open banking na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), destaca que é o cliente quem detém todas as permissões. "Ele autoriza quais dados vão ser compartilhados, qual a finalidade de uso e por quanto tempo quer que eles fiquem disponíveis", aponta.

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Segundo a entidade, não serão solicitadas informações extras ao consumidor e os pedidos (de autorização e de cancelamento) serão feitos sempre no próprio ambiente de autenticação do banco. Isso quer dizer que o cliente não precisará fazer download de apps para usar o sistema.

Por outro lado, o open banking pode fazer que ele passe a receber propostas de parcelamentos de contas, empréstimos e financiamentos em sites e apps de varejistas, fintechs e bancos. Se aceitar alguma sugestão, precisará autorizar o compartilhamento de dados com a instituição parceira.

Próximas fases

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A terceira etapa da implantação está prevista para entrar em funcionamento em 30 de agosto. A partir dessa data, o consumidor poderá autorizar uma instituição a iniciar pagamento em seu nome e um correspondente bancário a enviar proposta de crédito para o banco de sua preferência.

Já a quarta fase será iniciada em 15 de dezembro. Nela, serão incorporados operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência privada. Serão dois momentos: em dezembro, as instituições poderão compartilhar informações de produtos e serviços ofertados e, a partir de 31 de maio de 2022, entram no open banking dados financeiros pessoais relacionados a câmbio, investimentos, seguros e previdência privada.

Além disso, em 15 de fevereiro de 2022, transferências para contas do mesmo banco e TEDs devem ser integradas ao open banking. Já em 30 de junho de 2022, é a vez dos boletos bancários e, em 30 de setembro de 2022, entra o débito em conta.

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O open banking será um sistema colaborativo. Na prática, então, todas as empresas que aderirem à plataforma poderão receber dados dos concorrentes e serão obrigadas a compartilhar informações com eles quando o cliente autorizar.

O Banco Central do Brasil (Bacen) informa que a segurança dos dados está garantida. O compartilhamento de informações será protegido pela Lei do Sigilo Bancário, que proíbe o envio de dados a instituições não participantes do sistema e a venda das informações a terceiros. Além disso, o open banking é amparado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Atenção a golpes

Mósca, da Febraban, alerta para a possibilidade de tentativas de golpe. "O banco não vai fazer convite por SMS. Em geral, esses convites são falsos e levam a páginas falsas de internet", alerta.

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O uso de engenharia social para induzir a vítima a acreditar que se trata de uma comunicação legítima do banco e levá-la a clicar em links maliciosos pode chegar a muitos clientes. O objetivo é obter informações pessoais.

Então, vale se atentar a alguns sinais. Se o e-mail tiver erros de digitação, erros gramaticais ou um anexo, por exemplo, é provável que se trate de golpe. Se tiver links, é recomendável passar o mouse sobre ele (sem clicar) para descobrir a qual endereço direciona. Sempre que houver suspeita, o melhor é descartar a mensagem.

Fonte: G1