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Robôs, IA e mais: 5 previsões de tecnologia para 2026, segundo o CTO da Amazon

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Divulgação/Amazon
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A inteligência artificial (IA) terá, novamente, um grande papel de destaque no próximo ano. É o que mostra o CTO da Amazon, Werner Vogels, entre suas previsões de tecnologia para 2026, que envolvem a presença de robôs cuidadores, a “era dos desenvolvedores renascentistas” e mais.

As previsões foram compartilhados pelo executivo nesta semana. Para Vogels, haverá o início de uma transição para um novo ciclo, onde a IA e a computação avançada são exploradas para reforçar a autonomia e o bem-estar.

“Estamos entrando em uma era de colaboração interdisciplinar, impulsionando descobertas em ritmo acelerado. Uma era em que a IA está no circuito humano, e não o contrário. Esse ciclo está criando uma enorme oportunidade para resolver problemas que realmente importam”, disse.

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5 apostas para 2025, segundo o CTO da Amazon

A seguir, confira cinco previsões compartilhadas por Vogels:

1. Robôs cuidadores

Os robôs já marcam presença em diversas áreas de sociedade, especialmente em fábricas e em demais escalas de produção. Contudo, esses dispositivos ainda não são, necessariamente, companheiros dos seres humanos.

Segundo o chefe de tecnologia, o avanço da IA emocional e de dispositivos móveis desencadeou uma mudança na interação com as máquinas. Neste sentido, os dispositivos passam de apenas “ferramentas transacionais” para “companheiros capazes de apoio efetivo”.

Tal avanço tende enfrentar a solidão, de maneira que contribua com cuidadores humanos para enfrentar o isolamento social. Por outro lado, ainda há alguns desafios, como ajustar as soluções para garantir que os robôs não explorem a confiança emocional dos usuários.

2. Desenvolvedores renascentistas

Além de gerar textos, imagens e vídeos, plataformas como o ChatGPT, Gemini e Anthropic também são capazes de ajudar a criar códigos do zero. Não à toa, “vibe coding” se tornou uma das palavras do ano em 2025 com o uso crescente de IA no desenvolvimento de softwares.

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Vogels observa que este não é o “fim dos desenvolvedores”, mas o início do “renascimento dos desenvolvedores”. Para ele, haverá uma combinação do código gerado por inteligência artificial com criatividade, curiosidade e pensamento sistêmico “tipicamente humanos”.

Em sua visão, os desenvolvedores do futuro serão capazes de dialogar com máquinas, resolver ambiguidade humana e criar soluções que a “IA sozinha não concebe”.

3. Quantum-safe

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A computação quântica está muito mais próxima do que o imaginado para o CTO da Amazon. Porém, tamanha evolução traz um grande risco: a capacidade de quebrar os sistemas de criptografia atuais.

“Avanços na correção de erros, em algoritmos e em hardware estão reduzindo drasticamente esses prazos. Isso significa que a proteção de criptografia que nossos dados oferecem hoje estará vulnerável de três a cinco anos”, disse Vogels. “Atores maliciosos já estão coletando dados criptografados agora, esperando para descriptografá-los mais tarde.”

Neste sentido, ele destaca que haverá o início de uma corrida global pela adoção de criptografia pós-quântica em 2026, a fim de reforçar a proteção de sistemas pessoais, corporativos e governamentais.

4. Tecnologia de defesa no dia a dia da população

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De acordo com Vogels, haverá uma redução no tempo entre o “campo de batalha” e a “aplicação civil” de inovações militares em sistemas autônomos para oferecer resposta a desastres, acesso à saúde em regiões remotas e soluções para outros problemas críticos.

A estimativa vem do crescimento do investimento em tecnologia de defesa. Em comum, as soluções se concentram em sensores, algoritmos e drones, garantindo mais autonomia em ações de emergência.

O executivo destaca que serviços de saúde, emergência e de infraestrutura precisam se preparar para novas capacidades que virão de investimentos atuais em defesa nos próximos dois anos.

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5. Aprendizado personalizado

A IA também impacta a área da educação. Além dos chatbots que ajudam a fazer buscas, é possível utilizar a tecnologia para oferecer ciclos personalizados a estudantes, que se adaptam a necessidades diferentes.

Esse poder de customização foi ressaltado pelo CTO da Amazon, devido ao seu potencial para transformar a educação através dos “tutores movidos por IA”.

“Em 2026 e nos anos seguintes, a tutoria personalizada por IA será tão onipresente quanto os smartphones. Cada aluno terá acesso a instruções adaptadas ao seu estilo de aprendizagem, ritmo, idioma e necessidades”, pontuou.

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