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Pix foi o meio de pagamento mais usado no Brasil em 2023

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 12 de Março de 2024 às 17h18

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André Magalhães/Canaltech
André Magalhães/Canaltech

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) confirmou que o Pix foi o método de pagamentos mais usado pelos brasileiros em 2023, com quase 42 bilhões de transações. Pelo segundo ano seguido, a transferência instantânea pelos celulares ficou no primeiro lugar no ranking.

O número de transações feitas impressiona, ainda mais contra os demais concorrentes. Enquanto o Pix teve incríveis 41,9 bilhões, a soma de operações via cartão de crédito, débito, boleto, DOC, TED, cheque e TEC no Brasil atingiu cerca de 39,4 bilhões. 

Em comparação com 2022, o salto também merece destaque: no ano retrasado, foram pouco mais de 24 bilhões de transferências, então o número quase dobrou de um ano para outro. O pagamento via QR Code em e-commerces, lojas físicas e serviços como impostos ajuda a expplicar o crescimento.

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Por outro lado, o meio que movimentou o maior valor foi o TED, com R$ 40,6 trilhões em transferências, enquanto o Pix acumulou “apenas” R$ 17,2 trilhões. De acordo com a Febraban, o tíquete médio do Pix é de R$ 420, enquanto o do TED é de R$ 46 mil — indicativo de que a segunda opção ainda é mais recorrente nos pagamentos que envolvem grandes quantias. 

Domínio do Pix

O serviço de pagamentos foi lançado em 2020 com a premissa de dominar o segmento, especialmente na disputa contra TED e DOC. Enquanto os meios existentes implicavam em cobranças de taxas e demora na conclusão da transferência, o Pix surgiu como uma alternativa instantânea e que permitia identificar o destinatário a partir de CPF, telefone celular, endereço de e-mail ou chave aleatória.

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Além das operações entre pessoas físicas, o método marcou presença no comércio com compras à vista e uma alternativa aos códigos de barras com boletos (novamente, o pagamento instantâneo agiliza o processo).

Logo após o lançamento, a ascensão foi meteórica: o Pix ultrapassou o DOC ainda em 2020, superou o TED em janeiro de 2021 e ultrapassou as operações com débito e crédito em janeiro e fevereiro de 2022, respectivamente.

“Desde o seu lançamento, o Pix tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e também se tornou uma importante ferramenta para impulsionar a bancarização no país, trazendo novos clientes para o sistema financeiro”, comenta o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria.

Recentemente, o Banco Central do Brasil também revelou qual foi a transação mais cara com o Pix: um pagamento de R$ 2 bilhões, já realizado duas vezes.