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Pagamentos via QR Code dispararam no Brasil em 2021, revela estudo

Por| Editado por Claudio Yuge | 05 de Maio de 2022 às 18h29

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Reprodução/Anna Shvets/Pexels
Reprodução/Anna Shvets/Pexels

O ano de 2021 foi mais um em que os pagamentos móveis e os e-commerce apresentaram grande crescimento — um resultado ainda decorrente da transformação digital ocorrida pela pandemia. E é esse contexto o avaliado pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre pagamentos móveis e comércio móvel no Brasil, que visa mostrar o crescimento de informações e dados durante o período anterior.

Na edição referente a 2021 do estudo, foram entrevistados um total de 2 mil brasileiros com acesso à internet e que utilizam smartphones, que foram questionados sobre diferentes tópicos referentes ao e-commerce nacional. Compartilhamos alguns dos principais resultados a seguir:

Os principais mercados de 2021

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Sobre o tópico dos principais varejos do Brasil, a pesquisa de 2021 mostrou a continuedade da tendência de 2020 e a ascensão meteórica do Shopee, que após ser quarto colocado em 2020, conquistou a primeira posição no ano passado, citado por 21% dos entrevistados como o app que eles mais utilizam para compras. Em seguida, veio o iFood, com 15%, Mercado Livre, com 14%, e Americanas, com 9%.

O Shopee também se destacou na faixa etária de 16 a 29 anos, em que se provou o principal app utilizado por 30% dos entrevistados que se encaixam nessa amostra. O percentual apresenta queda para 19% no grupo entre 30 e 49 anos, e despenca para 13% entre os consumidores móveis com 50 anos ou mais.

Por fim, também existe uma diferença significativa de acordo com a classe social: o Shopee é o preferida de 23% dos consumidores móveis das classes C, D e E e de 14% daqueles das classes A e B.

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QR Code chegou para ficar

Quanto a pagamentos móveis, o QR Code foi o que mais brilhou em 2021, por conta do contexto dos consumidores voltarem a comprar presencialmente, mas preferirem formas de transações via aproximação como proteção de infecções como a da covid. Os dados mostram que 67% dos brasileiros com smartphone já experimentaram esse tipo de transação nos últimos 12 meses.

Demograficamente, o pagamento via QR Code é mais popular entre jovens de 16 a 29 anos (74%) que entre aqueles de 30 a 49 anos (70%) e com 50 anos ou mais (52%). Também é mais comum nas classes A e B (72%) que nas C, D e E (66%).

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Outras formas de pagamento, como o pagamento via aproximação a partir de leitores NFC, também apresentaram crescimento. Uma parcela de 41% dos entrevistados afirmaram ter experimentado a tecnologia em 2021 — um número alto considerando que nem todo smartphone é compatível com a tecnologia. Demograficamente, esse tipo de transação é mais popular entre jovens de 16 a 29 anos (46%) que nos grupos de 30 a 49 anos (38%) e com 50 anos ou mais (40%), e apresenta poucas diferenças socialmente, com seu uso bem distribuído entre as classes A e B (43%), classes C, D e E (40%).

Empréstimos e juros

Por fim, a pesquisa também apresenta dados sobre os brasileiros que estão contratando empréstimos por meio de aplicativos móveis de bancos, que geralmente oferecem taxas especiais e convidativas para a assinatura do contrato — o que explica a razão desse tópico ter passado de 25% no começo de 2021 para 32% no fim do período.

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Pouco mais da metade dessas pessoas que contrataram empréstimos pelo smartphone (55%) pegaram valores entre R$ 1 mil e R$ 9,9 mil, enquanto 25% pegaram quantias menores, entre R$ 100 e R$ 999. Por fim, uma minoria (5%) contratou valores abaixo de R$ 100, o chamado microcrédito.

Demograficamente, a incidência de empréstimos via celular é maior no grupo de 30 a 49 anos (35%) que entre jovens de 16 a 29 anos (29%) e entre aqueles com 50 anos ou mais (29%). Por fim, na análise por classe social, 33% das pessoas das classes C, D e E já pegaram dinheiro emprestado via aplicativos, contra 27% daquelas das classes A e B.

Mais informações da pesquisa podem ser conferidas neste link.