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O que é a Lei de Moore?

Por  • Editado por  Bruno Salutes  |  • 

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Brian Kostiuk/Unsplash
Brian Kostiuk/Unsplash

Muitas vezes escutamos as grandes fabricantes de processadores, como Intel e AMD, afirmarem que seus novos lançamentos continuam seguindo a Lei de Moore ano após ano, mas o que será que essa Lei afirma?

Em abril 1965 o então presidente da Intel, Gordon Earle Moore, profetizou que a quantidade de transistores que poderiam ser colocados em uma mesma área dobraria a cada 18 meses mantendo-se o mesmo custo de fabricação.

Embora na época a afirmação de Moore tenha sido levada como apenas um comentário ou brincadeira, as empresas de semicondutores em geral, como fabricantes de memórias RAM, placas de vídeo e chipsets acabaram por basear-se nela para definir as suas metas de produção, investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento para manter o ritmo acelerado de inovação.

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As maiores fabricantes de processadores do mundo, Intel e AMD, constantemente atualizam as suas técnicas de produção e de tempos em tempos lançam produtos com litografias cada vez menores, resultando em um menor consumo de energia e dissipação térmica, assim como maior estabilidade e desempenho. Embora não se trate de uma Lei propriamente dita, ela tem por muito tempo ditado como ambas as empresas inovam em seus produtos, e talvez se ela não tivesse sido pronunciada não teríamos o ritmo acelerado de lançamentos como vemos nos dias de hoje.

Até agora a Lei de Moore - com alguns pequenos ajustes aqui e ali - tem correspondido à realidade, mas segundo especialistas, como Carl Anderson da empresa de tecnologia IBM, ela não será válida para sempre, esbarrando nas limitações do silício em trabalhar com estabilidade. Isso será visto provavelmente em 2015, quando a Intel lançar os seus processadores com litografia de 10 nanômetros.

Depois dessa data, a solução para aumentar o poder de processamento dos processadores é fazer uso intenso de pararelismo, como hoje é implementado em placas de vídeo, otimização dos sistemas operacionais e softwares, processadores dedicados ou mesmo alterar a tecnologia utilizada, mudando do silício para outras técnicas e materiais que já se mostraram passíveis de se implementar na prática, como grafeno e computação quântica.

E você, usuário? O que acha que vai acontecer depois de 2015?