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Nova regra do Pix em 2025: entenda a regra de fiscalização da Receita

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Ivo Meneghel Jr/Canaltech

No começo de 2025, a Receita Federal passou a monitorar dados de transações via Pix e de operadoras de cartão de crédito. Com a medida, todas as movimentações de pessoas físicas que ultrapassem R$ 5 mil mensais e de pessoas jurídicas que sejam superiores a R$ 15 mil deveriam ser informadas ao fisco. A norma, no entanto, foi revogada pelo governo em meados de janeiro

A seguir, o Canaltech responde às seguintes dúvidas sobre as novas regras:

  • O que ia mudar no Pix em 2025?
  • Como acontece o monitoramento da Receita Federal 
  • Por que as regras do Pix mudaram? 
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O que ia mudar no Pix em 2025?

Desde 1º de janeiro, a Receita Federal passou a monitorar novos dados para rastrear as operações financeiras no país. Entre as informações que passaram a estar no radar do fisco estão os dados de operadoras de cartão de crédito, de instituições de pagamento — como os bancos digitais, por exemplo —, dados de carteiras virtuais e informações de transferências realizadas via Pix. 

A alteração foi promulgada com a Instrução Normativa RFB nº 2.219/24.

No entanto, com a repercussão negativa e casos de desinformação, o governo anunciou a revogação da instrução normativa em 15 de janeiro.

Como acontece o monitoramento da Receita Federal? 

Com a normativa, movimentações mensais acima de R$ 5 mil no Pix e no cartão de crédito para pessoas físicas e acima de R$ 15 mil para empresas seriam monitoradas e deverão ser reportadas pelas operadoras à Receita

Contudo, com a revogação, o monitoramento volta aos padrões anteriores à Instrução Normativa RFB nº 2.219/24.

Vale lembrar que o monitoramento já ocorria com bancos tradicionais desde 2003.

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Por que as regras do Pix mudaram? 

Segundo a Receita Federal, as mudanças tinham como objetivo “aprimorar o controle e a fiscalização das operações financeiras” no país. Em linhas gerais, a proposta era garantir uma maior coleta de dados para combater a evasão fiscal e promover maior transparência.

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