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Intel compra Habana Labs por US$ 2 bilhões e intensifica presença em Israel

Por| 16 de Dezembro de 2019 às 17h50

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Nesta segunda-feira (16), a Intel anunciou a aquisição da Habana Labs, uma empresa de inteligência artificial (AI) de Israel, por cerca de US$ 2 bilhões (o equivalente a R$ 8 bilhões), numa clara tentativa de expandir seu portfólio de IA para reforçar seus negócios de data center. A expectativa da empresa é que esse mercado ultrapasse US$ 25 bilhões (R$ 100 bilhões) até 2024, e suas próprias receitas impulsionadas neste ano, aumentando 20% em relação a 2018 para mais de US$ 3,5 bilhões.

"A Habana carrega nossas ofertas de IA para o data center com uma família de processadores de alto desempenho e um ambiente de programação baseado em padrões para lidar com as crescentes cargas de trabalho de inteligência artificial", afirmou Navin Shenoy, gerente geral do grupo de plataformas de dados da Intel.

A Habana foi fundada em 2016 e possui escritórios em Tel Aviv, San Jose, Pequim e Gdansk, na Polônia, levantando US$ 120 milhões (R$ 480 milhões) até o momento. A empresa lançou seu novo processador de treinamento Gaudi AI em junho, e disse que forneceria velocidade de processamento muito maior para competir com ofertas semelhantes da rival, a Nvidia.

Falando em Nvidia, é válido lembrar que ela superou a Intel em março passado para comprar a fabricante de chips israelense Mellanox por US$ 6,9 bilhões (R$ 27,6 bilhões), impulsionando seus negócios de chips de data center.

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Com isso em mente, a Habana continuará sendo uma unidade de negócios independente liderada por sua equipe de gerenciamento atual e se reportará ao grupo de plataformas de dados da Intel, mantendo sua sede em Israel. Seu presidente, Avigdor Willenz, atuará como consultor sênior da Intel.

Com cinco instalações, a Intel já tem uma presença significativa em Israel, e se tornou um dos principais exportadores do país desde o lançamento de suas operações, em 1974. A gigante de chips da Califórnia mudou sua sede de tecnologias automotivas para Jerusalém depois de comprar a Mobileye por US$ 15 bilhões (R$ 60 bilhões) em 2017.

Fonte: Reuters