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Ex-funcionários da Tesla estão processando empresa sob alegação de abuso racial

Por| 17 de Outubro de 2017 às 16h41

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Ex-funcionários da Tesla estão processando empresa sob alegação de abuso racial
Ex-funcionários da Tesla estão processando empresa sob alegação de abuso racial
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A fábrica de Fremont, da Tesla, abriu um processo contra a montadora alegando que alguns de seus funcionários sofreram discriminação racial e assédio no trabalho. Isso porque a fábrica vem sendo duramente pressionada para acelerar a produção do Model 3.

O processo, aberto no dia 16 de outubro, já é o segundo reivindicando direitos de trabalhadores negros da fábrica. No dia 14 de novembro a Tesla participará de uma audiência perante o Conselho Nacional de Relações Laborais, que afirma que a montadora violou os direitos daqueles trabalhadores, suprimindo os esforços de sindicalização.

Contudo, um representante da empresa disse que os funcionários mencionados no processo nunca apresentaram denúncias quanto ao preconceito racial, dizendo, ainda, que "em situações em que a Tesla tem culpa, nunca tentaremos evitar essa responsabilidade, mas, neste caso, pelo que sabemos até agora, não parece ser essa a situação.

Os três homens mencionados no processo são afro-americanos contratados pela montadora por meio de três agências de emprego diferentes, que também estão nomeadas no processo judicial. Um deles, Owen Diaz, diz que seus colegas de trabalho constantemente o chamavam por nomes ofensivos relacionados à cor de sua pele, quando trabalhou na Tesla entre junho de 2015 e maio de 2016. Ele afirma, ainda, que seu supervisor desenhou uma imagem depreciativa na fábrica, e que esse tipo de coisa era comum de acontecer por ali. Ainda conforme consta no processo, Diaz teria apresentado queixas sobre discriminação racial à Tesla, mas nenhuma ação teria sido tomada por parte da companhia.

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Recentemente, um porta-voz da Tesla fez uma declaração a respeito de discriminação racial e assédio – que você pode conferir a íntegra traduzida a seguir:

"Nenhum funcionário deve se sentir assediado ou maltratado com base em sua raça, gênero, crenças ou qualquer outra coisa. Há mais de 33.000 pessoas trabalhando na Tesla, e dado o nosso tamanho, reconhecemos que infelizmente, por vezes, haverá casos de assédio ou discriminação em cantos da empresa. Haver zero casos em uma força de trabalho global de 33.000 seria impossível para qualquer empresa, não importa o quanto nos preocupemos. E nos preocupamos muito, particularmente tendo em conta o quão duro todos, na Tesla, trabalham para fazer o que outros consideram como impossível."

Fonte: Business Insider