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EUA lidera coletivo de inteligência para "conter" avanço da Huawei

Por| 18 de Dezembro de 2018 às 10h33

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EUA lidera coletivo de inteligência para "conter" avanço da Huawei
EUA lidera coletivo de inteligência para "conter" avanço da Huawei
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Uma reunião de especialistas que trabalham para agências de inteligência e espionagem ao redor do mundo soa mais como uma conspiração Illuminatti do que algo sólido, porém, neste caso, ela existe. O coletivo de inteligência “Five Eyes” (“Cinco Olhos”, na tradução livre) — que reúne especialistas em espionagem do Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos —, realizaram uma reunião em julho, no Canadá, onde todos concordaram em uma “necessidade de conter a Huawei”. As informações foram divulgadas por fontes do Wall Street Journal próximas ao caso.

Segundo o periódico, representantes de inteligência dos cinco países demonstraram preocupações com certas ações da fabricante chinesa de telecomunicações e eletrônicos. Meses depois, a comunidade internacional começou a falar publicamente contra a empresa, como a proibição do uso de produtos da Huawei e da ZTE nos EUA (promulgada pelo presidente Donald Trump) e técnicos da União Europeia recomendando cautela ao lidar com as fabricantes.

As fontes afirmaram que os cinco países diferem em suas opiniões e comportamentos nas relações com a Huawei: enquanto os EUA baniram a empresa de suas terras, o Reino Unido é um cliente fiel. Contudo, a mesma fonte diz que, ainda que exista uma concordância da pouca praticidade de um banimento permanente, é necessária uma vigilância conjunta a fim de proteger dados e informações contra “agentes externos”.

A situação da Huawei não parece que vai melhorar nem tão cedo: no começo deste mês, a CFO da empresa e filha do cofundador, Meng Wanzhou, foi presa no Canadá durante uma transferência de voos a pedido do governo dos Estados Unidos. Ela recentemente deixou a prisão sob pagamento de fiança milionária e severas condições que limitam seus movimentos, mas não antes de o governo chinês convocar o embaixador americano para prestar explicações e exigir a libertação da executiva. Mais além, o ex-diplomata canadense Michel Kovrig foi detido em Pequim durante um passeio, sem explicações. A prisão dele ressoou na comunidade internacional como retaliação à apreensão de Wanzhou, embora o governo chinês não confirme isso.

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Fonte: Wall Street Journal