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Elon Musk e compra do Twitter entram na mira da Segurança Nacional dos EUA

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Creative Commons/Duncan Hill
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Elon Musk

Quem acompanha a trajetória do bilionário Elon Musk sabe que ele costuma entrar em apuros quando decide polemizar no Twitter. E aconteceu mais uma vez, por conta de postagens envolvendo a guerra entre a Rússia e Ucrânia. Seus comentários incomodaram o presidente estadunidense Joe Biden, que pode submeter todos os negócios do empresário a análises da Segurança Nacional dos Estados Unidos — incluindo, a rede de satélites Starlink, a compra do Twitter e a SpaceX.

O Bloomberg apurou que as autoridades estadunidenses se incomodaram com uma postura favorável à Rússia em tuítes de Musk. Nas últimas semanas, o empresário projetou algumas ideias sobre como acabar com o conflito, e a principal delas envolve a rendição da Ucrânia. Ele até mesmo disse que poderia parar de fornecer a internet via satélite Starlink para os ucranianos.

Essa ameaça de Musk pegou muito mal, ainda mais porque a Starlink se tornou a principal ferramenta de comunicação na Ucrânia durante a guerra. Posteriormente, após uma repercussão bastante negativa, o empresário amenizou o tom e disse que continuaria alimentando os ucranianos com sua internet via satélite.

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Fontes próximas das autoridades estadunidenses disseram que Biden passou a olhar os negócios de Musk como riscos à segurança nacional. Veja bem, ele vai para o espaço quando quer e leva quem paga, por meio da SpaceX; pode intervir em um conflito com o corte das comunicações da Starlink; e seu consórcio para a compra do Twitter tem a participação do príncipe Alwaleed bin Talal, da Arábia Saudita, além da bolsa de ativos digitais chinesa Binance e o fundo soberano do Qatar.

Por enquanto, o governo ianque disse que não comenta análises em andamento, e desconversa sobre o assunto. Mas, segundo o Bloomberg, Biden estaria apenas procurando os dispositivos e órgãos mais adequados para submeter os negócios de Musk a uma revisão de segurança.

Depois dessa notícia, as ações do Twitter chegaram a cair até 16% nas negociações da Bolsa de Valores de Nova York. Se a compra da rede social já havia virado uma novela antes mesmo disso, agora promete capítulos ainda mais intensos nas próximas semanas.