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Cade descarta união anticompetitiva e aprova aquisição da Linx pela Stone

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Junho de 2021 às 15h40

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Stone
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Depois de pagar R$ 6,7 bilhões pela Linx no fim do ano passado, a fintech brasileira de pagamentos Stone recebeu na quarta-feira (16) a aprovação da compra pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os conselheiros seguiram o entendimento da Superintendência-Geral do Cade ao autorizar a compra. 

O parecer não observa restrições na operação e aponta que não há ameaça para a competitividade no segmento, nem possível concentração de mercado. A Linx desenvolve software de gestão para o varejo e a Stone oferece serviços de pagamento. Concorrentes de ambas argumentaram que a atuação conjunta poderia afetar a disputa no setor.

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Cielo e Totvs foram duas das companhias que tentaram interferir na transação. Para a Cielo, a Stone poderia utilizar a posição dominante no mercado de software da Linx para impulsionar as próprias operações na disputa do setor de máquinas de cartão. Já a Totvs argumenta que essa união pode aumentar as barreiras de entrada de novos grupos no cenário financeiro nacional.

O conselheiro Sérgio Ravagnani avaliou que a rivalidade existente nos dois mercados, o de softwares e o de pagamentos, é suficiente para impedir prejuízo aos concorrentes. “A operação está situada em um ecossistema permeado por grandes conglomerados financeiros com alta capacidade de contestação de eventuais práticas tendentes a provocar fechamento”, definiu.

Além disso, ao fim do parecer, o Cade ressalta que tem instrumentos para acompanhar o processo. Segundo o documento, o órgão pode “endereçar eventuais danos à concorrência” causados pela operação.