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Brasileiros não confiam em bets e querem regulamentação forte, mostra pesquisa

Por  • Editado por Bruno De Blasi | 

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Bruno Peres/Agência Brasil
Bruno Peres/Agência Brasil

84% dos brasileiros não confiam ou confiam pouco nas bets e 59% quer que o governo federal promova uma intervenção forte na regulamentação e fiscalização das apostas online. É o que diz um levantamento encomendado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras, divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (19). 

Aqueles que confiam ou confiam muito nas bets somam 12%, e são 19% os respondentes que desejam uma regulamentação moderada das apostas online. Os dados foram coletados pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) que ouviu 2.000 pessoas de todas as regiões do país entre 15 e 23 de outubro.

Outros números registrados foram para uma avaliação dos sites de apostas: 57% dos entrevistados tem uma percepção negativa dos sites de bets e consideram as plataformas ruins ou péssimas. Apenas 17% avaliam como ótimos e bons. 

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Mais de 20% apostam todos os dias 

A pesquisa apontou que, entre os entrevistados que jogam, 24% apostam todos os dias e 18% uma vez por semana. Outros 21% jogam duas ou três vezes e 12% entre quatro e seis vezes por semana. 

Dentre estes, mais da metade (52%) disse ter um gasto mensal de R$ 30 a R$ 500. Assim como 56% dos participantes afirmam que o gasto faz falta no orçamento mensal e 53% tem medo de perder dinheiro e se endividar. 

Regulamentação e investigação

A pesquisa foi feita em um cenário de regulamentação das bets no Brasil, em que apenas sites que registraram um pedido no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para atuar de forma legal podem manter as atividades normalmente. Casas de apostas irregulares não podem mais ofertar serviços no país.

Neste momento, também há uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em andamento no Senado Federal para investigar as casas de apostas no Brasil.

Em novembro, Canaltech apontou que invasores usaram sites vinculados a governos do Brasil para veicular links que direcionavam a sites de apostas irregulares e ganhar destaque nas buscas do Google. A ação afetou páginas de serviços municipais, estaduais e federais que usam o dominío gov.br. 

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Fonte: Folha de S. Paulo