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Banco Central adia 2ª fase da consulta do dinheiro esquecido; veja como fica

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Maio de 2022 às 13h00

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José Cruz/Agência Brasil
José Cruz/Agência Brasil

A segunda fase do Sistema de Valores a Receber, que começaria em 2 de maio, teve seu início adiado, sem nova data para acontecer até o momento. O serviço mostra dinheiro "esquecido" em contas de bancos e instituiçoes financeiras. O motivo para o adiamento é a greve dos servidores do Banco Central (BC), suspensa no dia 19 de abril.

O BC estima que cerca de R$ 8 bilhões esperam ser sacados em valores esquecidos pelos respectivos clientes. Na primeira fase do sistema, cerca de R$ 4 bilhões estavam disponíveis para devolução.

Como foi a primeira fase do "dinheiro esquecido"

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Até 24 de março, cerca de 2,85 milhões de pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate de seus valores a receber. Os pedidos somados chegaram a R$ 245,8 milhões.

Entre as pessoas físicas que pediram a devolução, 2,5 milhões solicitaram transferência via Pix, totalizando R$ 205 milhões, enquanto 328,9 mil preferiram receber os dados de contato das instituições financeiras, somando R$ 34,3 milhões.

Quanto às pessoas jurídicas, 5.113 pediram a devolução dos valores via Pix (R$ 5 milhões) e 1.059 receberam dados de contato (R$ 1.3 milhões).

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Como será a segunda fase do Sistema de Valores a Receber

Após a conclusão da primeira fase, o sistema foi reformulado com as seguintes melhorias:

  • Não haverá mais necessidade de agendamento. O cidadão poderá pedir o resgate dos recursos no momento da primeira consulta.
  • O sistema contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras. Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o Sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo.

De onde vêm os valores a receber?

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Segundo o BC, o dinheiro esquecido vem de recursos remanescentes de:

  • Contas-correntes ou de poupança encerradas, com saldo disponível;
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado pelo banco com o BC;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Fonte: G1, Banco Central