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Carro sem motorista do Google está pronto para circular nas ruas

Por| 23 de Dezembro de 2014 às 11h25

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Divulgação
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O carro do Google que dispensa motorista, um dos projetos mais ambiciosos da indústria automotiva, está pronto. Ou quase isso. A companhia anunciou nesta segunda-feira (22) que terminou de construir a primeira versão funcional do automóvel, o que significa que o veículo já pode começar a circular nas ruas.

De acordo com a gigante das buscas, o modelo atual não mudou muito em comparação ao original apresentado em maio deste ano. Nos últimos sete meses, a empresa afirma ter testado diversos protótipos, cada um com o objetivo de experimentar funções específicas para assegurar uma condução autônoma completa, como os freios e os inúmeros sensores espalhados pela máquina.

O último modelo do carro é resultado da junção de todos esses equipamentos, e deve ser colocado no tráfego agora nas festas de fim de ano, quando passará por uma nova bateria de testes até as férias de janeiro de 2015. "Hoje estamos desembrulhando o melhor presente de Natal que poderíamos ter imaginado: a primeira versão real do nosso protótipo de veículo autônomo", declarou a companhia na página oficial do projeto no Google+.

Esta é a primeira versão do automóvel, aquela apresentada em maio:

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E esta é a atual. Repare que os faróis agora são reais - ao contrário do conceito anunciado há sete meses, cujos faróis não eram de verdade - e que o conjunto de câmeras no topo do carro, responsável por enxegar o mundo exterior, ficou bem menor em comparação ao protótipo original:

O carro sem motorista do Google ainda não tem uma data oficial para chegar ao mercado. Segundo a companhia, o veículo possui sensores que ampliam o campo de visão das câmeras instaladas para ver o que está acontecendo até uma distância de dois campos de futebol. Além disso, o carro atinge velocidade máxima de 40 quilômetros por hora – a capacidade de locomoção deve ser ampliada para até 160 km/h quando o automóvel for equipado com todos os sistemas de segurança necessários.

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Falando nisso, a companhia considera a segurança o fator mais importante para o sucesso do protótipo e reconhece que, assim como qualquer outro sistema, o carro pode falhar e, eventualmente, causar algum acidente. Por isso, o veículo possui dois sistemas distintos de travagem e de direção. Na prática, isso quer dizer que, se um dos mecanismos apresentar mau funcionamento, o outro entra em ação.

Mesmo autônomo, o veículo possui os principais componentes de um carro comum, incluindo um volante e pedais de freio e acelerador. O modelo original não tinha esses itens, mas por uma decisão recente do Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia, o Google foi obrigado a incluir os acessórios para garantir que os condutores sejam capazes de assumir o controle do automóvel imediatamente caso seja necessário.

Outro detalhe decisivo para manter ainda mais a segurança do carro está em sua composição. Segundo a empresa, o automóvel foi montado utilizando componentes menos pesados que os de um carro comum. A parte dianteira, por exemplo, foi construída com espuma e seu para-brisa é feito a partir de um material flexível. O Google disse que isso reduz o dano que o carro pode causar caso atropele ciclistas, pedestres ou qualquer objeto na pista por acidente.

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Ao longo dos próximos dois anos, cerca de 100 unidades deverão estar nas ruas da cidade de Mountain View, quando pessoas comuns poderão testar os automóveis.