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Vazamento de óleo nas águas das Ilhas Maurício é flagrado do espaço; veja fotos

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Maxar Technologies
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No final de julho, o navio japonês MV Wakashio, que carregava 4 mil toneladas de óleo e combustível e seguia em direção ao Brasil, atingiu um recife de corais na costa das Ilhas Maurício. Desde então, o óleo vaza para o Oceano Índico e a mancha escura segue se espalhando. O vazamento já pode ser observado em imagens de satélite utilizados para monitorar o derramamento. Agora, a ilha se encontra em estado de emergência ambiental. 

O acidente ocorreu próximo a Pointe d'Esny, área ambientalmente frágil protegida pelo tratado internacional Ramsar Convention on Wetlands of International Importance, e ecologistas temem que o navio se rompa e vaze todo o óleo que comporta. "Essa é a primeira vez que encaramos uma catástrofe deste tipo, e não estamos equipados o suficiente para lidar com o problema", disse Sudheer Maudhoo, ministro de Recursos Marinhos e Pesca da ilha em entrevista ao jornal The New York Times. Como a maré está agitada, não foi possível estabilizar o navio para drenar o combustível.  

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Para lidar com o acidente, a plataforma colaborativa International Charter Space and Major Disasters foi ativada para que as equipes de resgate tenham acesso a dados de satélites durante a emergência. Um relatório foi produzido com imagens obtidas pela sonda Copernicus Sentinel 2, da Agência Espacial Europeia (ESA), enquanto outras imagens foram obtidas pelos satélites da empresa Maxar Technologies.  

A Nagashiki Shipping, empresa responsável pela embarcação, segue acompanhando a situação, mas ainda não conseguiu enviar equipes devido às condições marítimas. “A Nagashiki Shipping leva as responsabilidades ambientais extremamente a sério, e irá trabalhar com agências parceiras e contratantes para realizar esforços para proteger o ambiente marinho e evitar mais poluição”, declara. 

Fonte: ESA, Live Science, The Swaddle, The Guardian