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Cães são os melhores amigos do homem há 12.000 anos, aponta estudo

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Joshua Fernandez/Unsplash
Joshua Fernandez/Unsplash

Ossos encontrados no Alasca apontam que cães e seres humanos convivem em proximidade há mais tempo do que se pensava. A pesquisa publicada hoje (4) na Science Advances aponta que os indígenas e canídeos interagem há, pelo menos, 12.000 anos — 2.000 anos antes do que se pensava.

Desenvolvido por cientistas da Universidade do Arizona, o estudo se baseia na tíbia (osso da parte inferior da perna) de um cão, encontrada em sítio arqueológico no Alasca.

A datação feita por uma técnica chamada radiocarbono mostrou que o canino estava vivo há cerca de 12.000 anos, perto do fim da Era Glacial. Outra escavação, feita em junho de 2023, revelou uma mandíbula canina de 8.100, que aponta possíveis sinais de domesticação.

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Salmão e domesticação

A partir de análises químicas dos ossos se determinou que os animais comiam salmão com uma certa regularidade. No entanto, isso não era típico dos caninos daquela época e local, uma vez que eles caçavam animais terrestres. 

Esse detalhe levou os pesquisadores a crerem que a dependência de humanos e uma eventual domesticação são a explicação para essa dieta diferenciada.

No entanto, ainda é cedo para é dizer se esse é o primeiro cão domesticado de que se tem conhecimento nas Américas.

Lobos ou cães?

Em um comunicado à imprensa, o principal autor do estudo, François Lanoë, disse que em termos de comportamento, esses animais se pareciam ser como cães, já que comiam peixe dado por pessoas. "Mas, geneticamente, eles não estão relacionados aos animais que conhecemos", completou.

A principal hipótese, segundo Lanoë, é de que os canídeos poderiam ser, na verdade, lobos domesticados em vez de cães.

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Fonte: Science Advances