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Beryl, Katrina, Milton: como são escolhidos os nomes dos furacões

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NASA/Unsplash
NASA/Unsplash

Milton, Helene e Katrina são alguns dos nomes de furacões que assolaram os Estados Unidos, sendo o primeiro o mais recente e o último um dos mais catastróficos que já assolaram o país. Mas como eles são nomeados?

De acordo com o Serviço Oceânico Nacional dos EUA (NOAA, na sigla em inglês), são escolhidos nomes curtos e fáceis de lembrar para facilitar a comunicação e minimizar confusões quando duas ou mais tempestades tropicais ocorrem ao mesmo tempo.

Os nomes são escolhidos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Para furacões do Atlântico, há uma lista que alterna nomes masculinos e femininos, já definidos em ordem alfabética. A intenção é criar nomes curtos e fáceis de memorizar.

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Os nomes para o ano de 2024 são: 

  • Alberto
  • Beryl
  • Chris
  • Debby
  • Ernesto
  • Francine
  • Gordon
  • Helene
  • Isaac
  • Joyce
  • Kirk
  • Leslie
  • Milton
  • Nadine
  • Oscar
  • Patty
  • Rafael
  • Sara
  • Tony
  • Valerie
  • Wiliam 

Esses nomes são usados em séries de seis anos, portanto, essa lista será usada novamente em 2030. Cada região diferente tem uma lista de nomes designados para a localidade. Segundo uma pesquisa estatística publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), furacões com nomes de mulher são mais mortais que os que levam nomes masculinos. 

A hipótese dos cientistas envolvidos na pesquisa é de que as pessoas são menos impactadas por nomes femininos, e subestimam a potência do fenômeno climático. Como consequência, a população não se prepara da maneira adequada e se expõe mais aos riscos.

No entanto, eles só passaram a ser nomeados a partir de 153. O furacão mais forte do mundo de que se tem registro ocorreu em 1900, e é conhecido pelo nome da região que atingiu, em Galveston, Texas, em 1900. Ele provocou entre 8 mil e 12 mil mortes.

Fonte: PNAS, NOAA, NHC, WMO  

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