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Maior raio do mundo: novo recorde mundial é batido nos Estados Unidos

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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NOAA
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Dois raios quebraram os recordes mundiais: um como o maior de todos, registrado nos EUA; e outro como o mais duradouro, observado na Argentina, conforme divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM, na sigla em inglês). Até então, o título de raio mais longo pertencia ao Brasil, obtido em 2018.

O novo recorde de maior raio já registrado foi para o megaflash observado em 29 de abril de 2020 nos EUA, cuja extensão alcançou 768 km, rasgando os céus sobre o Mississípi, Louisiana e Texas.

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Até então, este título pertencia ao Brasil, cujo maior raio percorreu 709 km no céu em 2018 — cerca de 60 km a menos do que o novo recorde.

Além disso, a OMM anunciou o raio com o maior tempo de duração. Em junho de 2020, um raio durou 17,1segundos ligando o Uruguai ao norte da Argentina. O recorde anterior também foi registrado na Argentina, em um evento que durou 16,73 segundos.

Raios e as mudanças climáticas

Por enquanto, não se sabe se existe uma relação direta dos novos recordes de raios com as mudanças climáticas. Na verdade, o aumento de registros se deve à atual capacidade tecnológica de observar a atmosfera a partir do espaço, segundo a OMM.

Além disso, os fenômenos recordistas foram observados nas Grandes Planícies da América do Norte e na bacia do Prata na América do Sul, regiões propícias à formação de descargas elétricas intensas.

A OMM também destacou a importância de monitorar esses megaflashs, uma vez que, anualmente, muitas mortes são provocadas por eles. Por exemplo, em 1975, no Zimbábue, um único raio matou 21 pessoas. Mas o registro mais mortal aconteceu em 1994 em Dronka, no Egito, quando um raio indiretamente matou 469 pessoas ao atingir um conjunto de tanques de óleo — o óleo, em chamas, se espalhou por toda a cidade.

Fonte: ONU, via The Register