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Insetos estão comendo mais plantas e danos são sem precedentes

Por| Editado por Patricia Gnipper | 11 de Outubro de 2022 às 11h40

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Imagem: Pixabay/Pexels
Imagem: Pixabay/Pexels

O equilíbrio entre as populações de insetos e as plantas está abalado, conforme indica um estudo da Universidade do Maine. Embora o número absoluto destes animais tenha caído nos últimos 67 milhões de anos, os insetos de hoje têm se alimentado como nunca se viu antes.

Cientistas conseguem medir o quanto os insetos comiam no passado através de plantas fossilizadas. Neste estudo, eles usaram amostras de três florestas em diferentes regiões climáticas para análise. A comparação foi feita entre os danos atuais às folhas até o período Cretáceo, o mesmo em que viveu o Tiranossauro Rex.

Plantas e insetos evoluíram juntos: o processo de polinização garante a reprodução das plantas e alimentação para várias espécies. Existem até pares de insetos e plantas que dependem quase que exclusivamente um do outro para continuar existindo.

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O problema é que este equilíbrio está mudando. Pesquisas indicam que os insetos vêm diminuindo em várias partes do mundo, não só em quantidade absoluta, mas também em diversidade — e os que estão sobrando estão com fome. A hipótese dos cientistas responsáveis pelo estudo é que as tendências de aumento de temperatura no mundo estejam estimulando uma corrida dos insetos pela sua fonte de alimento.

As plantas, por outro lado, têm florescido mais cedo e crescido mais rapidamente, aumentando a temporada de polinização. Tudo isso cria um ambiente favorável para um banquete dos insetos.

As consequências dessa alimentação desenfreada, tanto para as florestas quanto para as populações de insetos, ainda não são conhecidas. De qualquer forma, os cientistas alertam para a ação da humanidade no processo. “A pesquisa sugere que a força da influência humana nas interações inseto-planta não é controlada apenas pelas mudanças climáticas, mas também pela forma com que interagimos com a paisagem terrestre”, concluem.

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O artigo original foi publicado no periódico PNAS.

Fonte: PNAS Via: ScienceAlert