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Governo avalia volta do horário de verão para lidar com crise hídrica

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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A volta do horário de verão é discutida pelo governo federal, devido ao cenário de crise hídrica. Já ocorrem grandes secas (como a do Rio Madeira, na Amazônia) e escassez de chuvas, o que deve piorar nos meses mais quentes do ano, comprometendo as usinas hidrelétricas. Então, a medida de adiantar os relógios em 1 hora poderia ajudar na manutenção do preço de energia para o consumidor, já que reduziria o consumo Até o momento, não há perspectiva de falta de energia. 

Na quarta-feira (11), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentou a ideia do retorno do horário de verão, com esse objetivo de auxiliar na manutenção do preço da energia.

"Nós estamos numa fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão”, afirmou o ministro Silveira, durante coletiva de imprensa. Para além da questão energética, a medida pode beneficiar outros setores da economia, como o turismo e os bares e restaurantes.

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Há risco de falta de energia?

Durante a coletiva, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, também mencionou a possibilidade da volta do horário de verão, mas ressaltou a importância em economizar energia elétrica.

“Não vai faltar energia, mas nós precisamos ajudar. Então, o horário de verão pode ser uma boa alternativa para você poupar energia”, explicou o vice-presidente. Em paralelo, Alckmin destacou a importância de campanhas informativas para evitar o desperdício. “Você tem várias alternativas”, complementou.

Volta do horário de verão

Vale lembrar que o horário de verão foi instituído, oficialmente, no Brasil, em 1931. O adiantamento de 1 hora nos relógios em relação ao horário de Brasília foi feito, de forma contínua, entre os anos de 1985 a 2019. No entanto, a medida foi revogada pelo último governo, justificando que a economia de energia era pouco efetiva. 

Se o atual governo chegar a um novo consenso sobre o horário de verão, a prática poderá ser retomada. Nesse caso, os relógios deverão ser ajustados entre os meses de outubro e novembro. O horário especial costuma durar até fevereiro. 

Assim, a população tende a aproveitar mais os períodos de maior incidência da luz solar, sem a necessidade de luzes artificiais, o que deve reduzir a demanda pelo consumo de energia e impedir a elevação das tarifas.

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Fonte: EBC