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Garra robótica é capaz de capturar criaturas aquáticas frágeis sem feri-las

Por| 19 de Julho de 2018 às 18h10

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Garra robótica é capaz de capturar criaturas aquáticas frágeis sem feri-las
Garra robótica é capaz de capturar criaturas aquáticas frágeis sem feri-las

Ao estudar os seres vivos marítimos em mares profundos, um dos maiores desafios dos cientistas está na forma como os animais aquáticos são capturados para estudos e análises, uma vez que há diversas espécies que são muito frágeis para serem capturadas a partir de métodos convencionais.

Para transpor esta dificuldade, Zhi Ern Teoh, engenheiro da Universidade de Harvard, em Massachusetts, e alguns de seus colegas elaboraram uma garra robótica com o formato de dodecaedro, uma forma geométrica 3D baseada na união de 12 pentágonos.

A garra, apelidada de RAD, pode ser conectada a um veículo subaquático controlado remotamente. Para realizar a captura dos seres aquáticos, a estrutura se fecha suavemente ao redor do animal, formando uma espécie de gaiola.

O primeiro teste com o novo equiupamento foi feito no Mystic Aquarium, em Connecticut, onde a equipe conseguiu capturar e libertar uma medusa-da-lua. Após a equipe trabalhar em ajustes e melhorias, o RAD foi conectado a um veículo subaquático e testando no mar profundo de Monterey Canyon, na costa da Califórnia, onde o equipamento foi capaz de capturar uma lula, um polvo e uma água-viva.

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No momento, a garra robótica é capaz apenas de manter o animal preso à estrutura de 12 lados, no entanto, a equipe responsável pela criação do mecanismo possui planos para realizar melhorias estruturais para que análises estruturais e de sequenciamento de DNA sejam conduzidos sem a necessidade de trazer as espécimes à superfície.

"Ser capaz de estudar animais na água, em vez de trazê-los à superfície, pode permitir que os pesquisadores obtenham resultados interessantes com mais facilidade", comentou Casey Dunn, da Universidade de Yale, em Connecticut. "No entanto, em alguns casos, como para o estudo das partes internas dos animais, os seres aquáticos ainda terão que ser trazidos à superfície, conclui Dunn.

Fonte: NewScientist