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Espécie humana extinta se adaptou para viver em clima extremo no deserto

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Reprodução/Pixabay
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Ancestrais da espécie humana foram capazes de se adaptar para sobreviver em ambientes desérticos há pelo menos 1,2 milhão de anos. É o que mostra um novo estudo publicado neste mês na revista científica Nature.

Desenvolvido por pesquisadores da University of Calgary e University of Manitoba, ambas no Canadá, o estudo sugere que adaptações comportamentais proporcionaram a maior dispersão geográfica e sobrevivência do Homo erectus.

Entre elas, a capacidade de retornar reiteradamente ao longo de milhares de anos a rios e lagoas específicos para obter água doce, e o desenvolvimento de ferramentas especializadas, que os tornou mais eficientes no abate de animais.

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Os cientistas chegaram a essa conclusão por meio da coleta de dados arqueológicos, geológicos e paleoclimáticos coletados na Tanzânia, que é um importante sítio arqueológico de hominídeos primitivos. 

O achado representa uma mudança de paradigma, uma vez que houve um debate significativo sobre quando os primeiros hominídeos adquiriram a adaptabilidade para sobreviver em ambientes extremos, como desertos ou florestas tropicais.

Até então, assumia-se que apenas o Homo sapiens era capaz de se adaptar a tais ambientes. Agora, é possível imaginar que o H. erectus possa ter sido uma espécie generalista capaz de sobreviver em uma variedade de paisagens tanto na África quanto na Eurásia.

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