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Teste põe à prova os R$100 mil de memória RAM do novo Mac Pro. Com o Chrome

Por| 10 de Fevereiro de 2020 às 12h30

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Divulgação/Apple
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O apetite do Google Chrome por memória RAM é insaciável, mas por que não jogar mais memória na máquina e ver até onde o navegador aguenta? Foi o que vez o YouTuber Jonathan Morrison, instalando 1,5 terabytes de memória RAM no novo Mac Pro e colocando 6.000 abas do Chrome para ver o que acontece.

O novo Mac Pro já chamou a atenção pelo seu preço base – no Brasil, ele custa R$ 50.400,00, enquanto, nos EUA, US$ 6 mil (R$ 25.959 na cotação de hoje) – mas algumas das opções de upgrade chegam a impressionar. A expansão feita no vídeo custa, nos Estados Unidos, US$ 25 mil (R$ 108 mil), além de um upgrade de processador que custa outros US$ 6 mil. Ou seja, um investimento total de R$ 134 mil.

Claro que a opção foi pensada para oferecer acesso instantâneo a arquivos gigantes durante a edição de vídeo ou áudio, mas isso não impediu Jonathan de colocar o upgrade à prova com um dos consumidores de memória RAM mais comuns em um computador doméstico.

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O sistema se mostrou bem estável apesar do stress test. Mas o mesmo não pode ser dito das estâncias do Google Chrome quando o navegador chegou a 6.000 abas abertas (sim, você leu corretamente - SEIS MIL abas ativas), como você pode ver no vídeo abaixo:

Na primeira onda de testes, com 1.000 abas abertas, o Chrome funciona de forma estável, carregando todos os conteúdos sem esforço. O cenário foi mudando a partir do momento em Morrison foi abrindo cada vez mais abas. A CPU de 28 núcleos do Mac Pro teve 100% de atividade em quase todos os núcleos.

Para fazer o Mac Pro trabalhar de vez, Morrison decidiu deixar o navegador e suas milhares de abas abertas a noite inteira. Ao acessar o computador pela manhã, o uso de memória RAM passava dos 800GB, com uso intensivo da CPU, com uma velocidade clock que chegava a 3,15GHz. A partir daí, o consumo de memória seguiu crescendo no consumo de RAM, até utilizar 1,4TB.

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Nesse ponto, o Chrome não mais respondia, ainda que o sistema funcionasse normalmente. A partir daí, Morrison forçou o fechamento do navegador e tudo voltou ao normal, sem maiores consequências.

Vale lembrar que, no Brasil, o novo Mac Pro ainda está em pré-venda e as opções de upgrade não têm o preço listado, então o preço do upgrade provavelmente vai ser mais alto. Além disso, o upgrade de memória pode ser feito pelo próprio usuário, neste caso o custo sairia menor do que o mostrado no configurador da Apple.

Fonte: Jonathan Morrison