Ubuntu Pro será gratuito para uso pessoal

A Canonical anunciou uma nova modalidade de assinaturas do Ubuntu Pro: as contas gratuitas de usuários comuns. A beta do software está disponível para data centers e estações de trabalho mediante o login com credenciais.

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A versão Pro pode ser usada gratuitamente por pessoas e pequenas empresas em até cinco máquinas. Segundo os desenvolvedores, essa decisão é parte do compromisso da organização em tornar o código aberto mais acessível à toda comunidade.

O Ubuntu Pro foi projetado para expandir a cobertura de segurança sobre Common Vulnerabilities and Exposures (CVEs), as vulnerabilidades mais populares de níveis médios, altos e críticos. O software é compatível com cadeias de ferramentas como Apache, Drupal, Node.js e WordPress.

Quais as vantagens do Ubuntu Pro?

Um dos diferenciais desta variação é a expansão da cobertura para dez vezes o número de pacotes nos repositórios padrão do Ubuntu, além da correção otimizada de vulnerabilidades dia zero (zero day), programadas para lançamento assim que o CVE é tornado público.

Outra vantagem é a o suporte a longo prazo para o sistema operacional (10 anos no total), algo fundamental para empresas que precisam manter as máquinas protegidas sem investir em novos softwares o tempo todo. Os usuários não são forçados a atualizar para se beneficiar da segurança e estabilidade, como ocorre no Windows, já que o sistema faz o backport de correções nas versões mais recentes de aplicativos.

Quem não precisa de uma interface de usuário, poderá optar pela assinatura Ubuntu Pro (Infra-only). Antes chamado Ubuntu Advantage for Infrastructure, essa versão cobre o sistema operacional básico e componentes de nuvem privadas necessárias para implantações bare-metal. Segundo a Canonical, isso torna o software ideal para quem precisa trabalhar com outros sistemas operacionais e com o compartilhamento de arquivos.

Quanto custa o Ubuntu Pro?

A Canonical é a criadora da distribuição Ubuntu, uma das mais famosas do Linux. São mais de 18 anos de atualizações constantes de segurança, funcionalidades e recursos visuais para tornar o ambiente mais amigável ao usuário final.

O preço para clientes corporativos é de US$ 25 por ano (cerca de R$ 130) para cada estação de trabalho e US$ 500 por ano (cerca de R$ 2.600) para um servidor. É possível pagar taxas extras para adicionar outros recursos, como suporte 24 horas e mais espaço de armazenamento. Novos usuários podem experimentar qualquer uma das versões gratuitamente por 30 dias.

A distro de Linux ganhou a versão empresarial no Google Cloud no ano passado. A versão tradicional do sistema operacional de código aberto já estava na plataforma de computação em nuvem do Google desde 2014, mas essa versão “premium” só chegou em junho de 2021.