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10 histórias de sucesso para quem quer iniciar um negócio com pouco dinheiro

Por| 05 de Outubro de 2016 às 15h40

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10 histórias de sucesso para quem quer iniciar um negócio com pouco dinheiro
10 histórias de sucesso para quem quer iniciar um negócio com pouco dinheiro

Vontade de empreender e pouco dinheiro para investir, você se identifica? Com a retração de mercado que o Brasil tem sofrido nos últimos meses, muitos daqueles que pensavam em iniciar um pequeno negócio decidiram abortar ou adiar os seus planos, mas como uma espécie de "roda da fortuna", a economia precisa de um empurrão inicial para que tome embalo e passe então a incentivar empreendedores mais inseguros, ou com quantias mais modestas para iniciar um negócio.

(Foto: Reprodução/Startup Magazine)

A boa parte de investir numa ideia durante um período de crise são as várias oportunidades que o empreendedor tem para seguir, quanto maiores os problemas num determinado setor, maiores também são as possíveis soluções que você, futuro empreendedor, pode dar para esses problemas; seguindo esta ideia, a revista Exame listou 10 conselhos de empreendedores que iniciaram seus negócios em tempos difíceis, e com pouco dinheiro, o que torna as dicas ainda mais valiosas.

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Logo abaixo você vai encontrar histórias de superação condensadas em lições que todos esses empreendedores de sucesso aprenderam. Estar ciente de quais passos devem ser seguidos e quais ações devem ser evitadas nunca foi tão importante para quem quer se aventurar no selvagem mercado, então confira só essas histórias:

Pedro Renan - We Do Logos

(Foto: Reprodução/Exame)

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Pedro tem 27 anos e é um dos sócios da We Do Logos, uma empresa especializada em design gráfico, mais precisamente na produção de logotipos, e que começou em 2010 com um investimento inicial de 20 mil reais, valor que compreende tanto o capital financeiro da empresa quanto as horas de trabalho dos empreendedores.

Para Pedro, um bom conselho a dar para aqueles que querem iniciar um negócio com pouco dinheiro é ter uma equipe multidisciplinar. Assim, quando uma lacuna precisar ser preenchida, nenhuma terceirização ou contratação emergencial serão necessárias, já que estas são duas coisas que prejudicam e muito o desenvolvimento inicial de uma empresa com objetivo e capital limitados.

Citando seu próprio exemplo, Pedro diz que se fosse criar novamente uma empresa do mesmo gênero, conseguiria bons profissionais na área de marketing, desenvolvimento de software e negócios.

Carla Castilho - Unius

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(Foto: Reprodução/Exame)

Carla Castilho fundou a Unius, uma agência de comunicação e marketing que começou em 2005 e com apenas R$ 10 mil em investimentos — o que até podia ser uma quantia melhor na época, mas que certamente não era uma fortuna. Hoje, a companhia de Castilho é uma grande prestadora de serviços para grandes empresas, o que a faz ser exemplo de sobra para quem quer entrar no mercado.

Castilho responde ao Exame que começar a sua empresa com um plano de negócios bem definido e consistente é o primeiro e mais importante passo. Segundo ela, o empreendedor precisa mediar suas aspirações e vontades com o conselho de empreendedores que já atingiram o sucesso, por isso o chamado networking empresarial é tão importante.

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Ao falar de seus clientes, que muitas vezes também são empreendedores, Castilho explica que muitos deles chegam à ela sem entender direito o que são seus próprios negócios, e que grande parte do dinheiro inicialmente investido é perdido em contratações e gastos não planejados, muitas vezes desnecessários também.

André Krummenauer - Involves

(Foto: Reprodução/Exame)

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André é um jovem de 28 anos e que iniciou sua primeira empresa, a Involves, com apenas 20 anos e uma série de sócios. O negócio que atua no desenvolvimento de soluções tecnológicas para gestão de marketing começou em 2008 e com seis sócios, cada uma das partes investiu R$ 100 na empreitada. Embora tenha começado com pouquíssimo dinheiro, André explica quais estratégias diversificadas lhe ajudaram a vencer num mercado que nem maduro era na época:

"Para iniciar sem dinheiro, é importante ter um plano bem definido, pois as vendas precisarão acontecer rapidamente para que o negócio gire. Outra alternativa é ter variadas fontes de renda, caso o plano principal demore a gerar retornos."

"No caso da Involves, o plano de negócios era baseado no desenvolvimento de um software que demoraria um tempo razoável para ser comercializável, e nós não podíamos esperar tanto. A partir daí posicionamos a empresa como uma prestadora de serviços e passamos a trabalhar com desenvolvimento de portais, sites e softwares. Sabíamos que algum dia precisaríamos encerrar esses serviços alternativos, o que fizemos quatro anos depois de abrir a empresa, quando a nossa ideia inicial era apenas 10% da receita da empresa. Nós cortamos os gastos e iniciamos de novo, mas no caminho que queríamos trilhar e com investimento próprio."

André explicou que o apoio da família e amigos também foi muito importante para ele, já que, na época, ele e todos os seus sócios moravam com os pais e "não tinham nenhum tostão furado". Saber que momentos difíceis virão, não só financeiramente, também é algo importante para se preparar, diz o empresário.

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Emerson Salomão - Avell

(Foto: Reprodução/Exame)

Emerson Salomão, de 43 anos, fundou a Avell High Performance, uma empresa conhecida do público gamer brasileiro por ser a maior fabricante nacional do segmento. Criada em 2004, a empresa bateu os R$ 40 milhões de faturamento 10 anos depois, no mesmo ano em que abriu sua filial em Miami. Ao ser entrevistado pela Exame, Salomão disse que é preciso "conhecer e gostar do segmento onde sua empresa vai atuar".

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"Para quem está começando e tem pouco dinheiro, é preciso conhecer e gostar muito do segmento em que está querendo empreender. Tendo o conhecimento e gostando muito, o empreendedor deve trabalhar com afinco, sem medir esforços e horas de trabalho. Obstáculos a serem ultrapassados aparecerão, é claro, mas sugiro que dê um passo de cada vez e, à medida em que a situação for melhorando, invista cada vez mais no negócio."

Letícia Penna - Sapatilha na Sacola

(Foto: Reprodução/Exame)

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Fundadora da franquia Sapatilha na Sacola, Letícia Penna tem 44 anos e muitíssima coragem. Começando com um investimento de apenas R$ 300 em 2011, Penna afirma que boas ideias precisam estar acompanhadas de boas doses de coragem e ação, caso contrário tudo fica no mundo do ideal e o empreendedor não saberá por os planos em prática, muito menos se superar quando alguns deles derem errado.

Letícia diz que a informação deve ser utilizada como uma aliada do empreendedor, que ele precisa planejar tudo, mas tendo certeza de que caso seus planos atinjam a maturidade, vai torná-los realidade. Segundo ela, é preciso identificar um público consumidor, acionar contatos para eventuais necessidades e por no papel todos os gastos e investimentos necessários, para evitar ao máximo por dinheiro naquilo que não precisa.

Atualmente, a rede de franquias fundada por Penna atua na venda de sapatilhas, bem como o nome já diz. O setor de beleza feminina, que compreende vestuário, cosméticos e serviços é um dos que mais cresce no Brasil.

Felipe Dib - Você Aprende Agora

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(Foto: Reprodução/Exame)

Em 2011, com 23 anos, Felipe Dib começou a Você Aprende Agora, uma empresa que oferece cursos de inglês focados no aprendizado mais ágil e eficiente. Iniciando sua ideia com aproximadamente 24 mil reais, Dib sugere que o empreendedor comece, que ele se coloque no mercado o mais rápido possível e não perca tempo.

Dib provavelmente fala de se colocar no mercado da maneira que for possível, obrigando o empreendedor a lidar com suas responsabilidades e ações. Também segundo o rapaz, estamos num mundo onde "todos nós temos pouco dinheiro e não há o 'momento perfeito', então não perder tempo é a melhor opção."

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Irmãos Passarelli - Descubra o Mundo

(Foto: Reprodução/Exame)

Os irmãos Bruno e Gabriel Passarelli, de de 29 e 25 anos, respectivamente, são os fundadores do Descubra o Mundo, um marketplace focado em programas de intercâmbio. O negócio que começou em 2011 teve apenas 15 mil reais de investimento inicial, toda a poupança dos jovens na época.

Para quem quer iniciar um negócio com pouco dinheiro, os irmãos batem na mesma tecla e dão uma dica importante: é preciso identificar o seu público alvo e planejar suas ações, a partir daí o empreendedor precisa criar um Minimum Viable Product, Produto Viável Mínimo, em bom português, que servirá para testar a recepção dos seus clientes em relação à sua ideia.

Segundo os Passarelli, não há nada pior que investir tempo e esforço em algo que ninguém quer, então é preciso que o empreendedor tenha certeza de que aquele é o caminho que quer seguir, mas que também é o caminho que vai lhe gerar retorno.

Com uma ideia fixa e consolidada, basta ter resiliência e perseverança que os bons dias virão, afinal, sucesso não se faz da noite para o dia, nem mesmo com os produtos ou serviços mais revolucionários.

Vera Kopp - InCast

(Foto: Reprodução/Exame)

O negócio de Vera Kopp, de 38 anos, tem só um ano desde que estrou suas atividades e mesmo assim já é um marketplace de sucesso: batizada como InCast, a empresa criada por ela atua na economia criativa, lidando com artistas de todos os gêneros, profissionais da atuação, moda, entretenimento e mídia trabalham com ela. Kopp iniciou o seu negócio com apenas 25 mil reais, quantia vinda do programa Startup Rio e que é relativamente baixa para o mercado onde a empresa atua.

Kopp foge um pouco do que foi defendido por outros empreendedores e aconselha que os idealizadores de um negócio conversem com seus possíveis clientes. Seja por meio de formulários online, como o Google Forms, ou por pesquisas tradicionais, é necessário que o empreendedor coloque seus planos em prática num protótipo e então o adapte para as reais necessidades do mercado.

A ideia de Kopp não só facilita a hora de definir um público alvo como também evita gastos com o desenvolvimento de um plano B ou C para tornar a ideia principal possível. Com um protótipo é possível testar a sucessibilidade da sua ideia sem ter de arriscar seu precioso capital.

Caio Sigaki - Elefante Verde

(Foto: Reprodução/Exame)

Caio Sigaki, agora com 33 anos, começou o seu primeiro negócio em 2011, com 28. O Elefante Verde é uma empresa de marketing digital para outras pequenas e médias empresas. Quando fundou o seu negócio há 5 anos com um investimento de R$ 10 mil, Caio diz que só pensava numa coisa: em gerar receita desde o primeiro dia de trabalho.

"Foquei desde o primeiro dia em vender e gerar receita. Não existe negócio sem receita aqui no Brasil, lá fora é mais comum acontecer de empresas conseguirem aportes de investidores apenas com a ideia, sem a tração (receita). Então esteja preparado para gastar muita sola de sapato e telefonemas, invista tempo em marketing digital, pois é mais eficiente e barato. Uma das formas de fazer isso é apostar em plataformas já consolidadas como meios de comunicação para a sua empresa, blogs e redes sociais entram nessa."

Max Campos - HotelQuando

(Foto: Reprodução/Exame)

Max Campos, de 25 anos, iniciou a HotelQuando em 2014, com R$ 30 mil de investimento vindos do seu próprio bolso. A empresa de Campos atua no setor de turismo e tem como diferencial o fato de trabalhar com reservas de hotel por horas de uso, ao contrário das tradicionais diárias. A ideia atrai principalmente quem voa muito e não passa noites inteiras nos hotéis, mas sim curtos períodos de tempo.

Ao ser questionado pela Exame sobre o que aconselha a empreendedores inexperientes e com pouco dinheiro para investir, Campos diz que é necessário ter metas. No seu caso a meta era de atingir os 100 primeiros clientes, mas é claro que isso varia de negócio para negócio, o importante é estabelecer uma quantidade de clientes iniciais para analisar depois.

Assim que atingida a meta, Campus recomenda que o empreendedor verifique o que deu certo e o que deu errado nas suas ações, repetindo e evitando o que for devidamente necessário. Esta é uma receita mais sistemática para o sucesso, é menos subjetiva e permite ser colocada no papel. Campos recomenda que o empreendedor tente expandir o seu negócio ao máximo sem a ajuda de terceiros e só então passe a buscar investimentos, para que em caso de falha faça isso às próprias custas, sem queimar sua imagem com quem pode te ajudar no futuro.

Com informações da Exame