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Microsoft acusa Foxconn de não pagar pelo uso de tecnologias registradas

Por| 12 de Março de 2019 às 19h50

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Microsoft acusa Foxconn de não pagar pelo uso de tecnologias registradas
Microsoft acusa Foxconn de não pagar pelo uso de tecnologias registradas

A Microsoft está processando uma subsidiária da Foxconn pelo uso indevido de patentes e por não pagar pela utilização de tecnologias registradas. De acordo com a companhia, em uma ação judicial iniciada nos Estados Unidos, a fabricante asiática quebrou os termos de um acordo assinado entre elas em 2013.

De acordo com o contrato, que teria sido firmado entre a Microsoft e a Hon Hai, empresa que é a dona da Foxconn, a fabricante e suas subsidiárias seriam obrigadas a emitir relatórios periódicos sobre a utilização de patentes, realizando o devido pagamento de royalties sobre esse uso. No centro da questão estariam tecnologias registradas relacionadas a celulares, tablets e outros dispositivos portáteis fabricados ou fornecidos pela asiática a seus clientes.

O problema, de acordo com a ação judicial, é que o acordo se manteve de pé apenas no ano da assinatura. A Microsoft acusa a Foxconn de ter submetido um relatório com erros em 2014, de forma a reduzir o montante a ser pago, e não ter mais entregado os documentos de 2015 em diante, assim como o dinheiro que viria da utilização das tecnologias registradas. Agora, a empresa de Redmond pede que a parceira apresente tais papeis à justiça e pague o que deve, para que o contrato possa ser mantido.

Em resposta, entretanto, a Foxconn negou veementemente a existência de um acordo desse tipo e disse jamais ter sido obrigada a pagar royalties à Microsoft. Na curta declaração oficial dada à imprensa, o CEO da fabricante, Terry Gou, disse que a quebra de tecnologias registradas jamais aconteceu e que não teme o processo movido pela parceira, já que ele não tem validade.

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Nos bastidores, fontes ligadas à Foxconn afirmam que a abertura doo processo teria irritado Gou pessoalmente. Ele não disse isso diante do público, mas a ideia nos corredores da empresa seria de rebater as acusações da Microsoft. À imprensa, o executivo disse somente que a ação judicial não causará perda alguma à companhia e que espera uma solução pacífica do caso.

Fonte: Axios, Reuters