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A inteligência jurídica e o futuro do Direito

Por| 16 de Setembro de 2020 às 10h00

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O Direito e a prática no ramo da advocacia têm como principal desafio a coleta e análise de dados em tempo real para tomadas de decisões mais assertivas. Neste contexto, a inteligência jurídica age como uma ferramenta ou meio para que escritórios e advogados em geral elaborem ações mais estratégicas baseadas em informações valiosas. 

A utilização de ferramentas para a captação desses dados é uma maneira extremamente eficaz no desenvolvimento de uma frente de atuação preventiva, dando a profissionais do setor subsídios para assegurar boas práticas. Além disso, a coleta e análise de uma quantidade massiva informações em tempo real é capaz de otimizar o tempo das equipes em pesquisas, checagens e investigações diversas, garantindo uma melhoria na qualidade e eficácia nos trâmites em geral, diminuindo gargalos já reconhecidos no Brasil nesse sentido. 

O mercado já está começando a ver essas soluções como algo imprescindível no segmento. Prova disso é que o número de startups que desenvolvem tecnologias direcionadas para o setor mais do que dobrou de 2015 para cá, segundo a Associação Brasileira de Startups, chegando a 91 empresas com produtos e serviços somente para essa área.  

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A redução de custos jurídicos também é um ponto importante quando falamos no investimento em inteligência e tecnologia, pois a prevenção contra riscos somada a otimização de tempo e melhora na qualidade de processos é responsável por uma grande economia financeira. Inúmeros estudos de ROI (Retorno Sobre Investimentos) comprovam essa redução após a implementação de inteligência jurídica. 

A escolha de softwares que farão todo o trabalho de inteligência artificial, coleta e mineração dos dados é essencial para essa prática. Para isso, é aconselhável que seja realizada uma pesquisa de mercado a fim de analisar o que faz mais sentido com a necessidade do escritório em questão. Após a implementação, é importante capacitar a equipe por meio de treinamentos para utilizar e operar da melhor forma o novo programa, garantindo a eficácia dos processos jurídicos. Entre as vantagens, ressalto a maior celeridade em processos de compliance, due diligence, background check, busca por conflitos de interesse, prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), gestão de riscos, entre outros.  

Saber o máximo possível sobre uma organização pode auxiliar em diversos processos jurídicos, fornecendo conhecimento para ações mais estratégicas e até mesmo preventivas.